Em tarde violenta, PM mata mulher a tiros e comete suicídio em Guaratinguetá

Crime, no Beira Rio 2, repercute nas redes sociais e imprensa regional; feminicídio é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher

Mulher vítima de feminicídio em Guará; autor do crime se comete suicídio instantes depois (Foto: Reprodução Arquivos Pessoais)

Fabiana Cugolo
Guaratinguetá

Um policial militar, de 37 anos, matou uma mulher a tiros na tarde desta terça-feira (3) em Guaratinguetá. Em seguida, o homem cometeu suicídio. Veículos de imprensa da região divulgaram, no início da noite, atualizações sobre o caso com dados das Polícias Militar e Civil.

Segundo a PM, o crime aconteceu por volta das 13h30 na avenida João Rodrigues Alckmin, no bairro Beira Rio 2. A hipótese é que o militar matou a mulher por ciúmes.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher, que completou 28 anos nesta terça-feira, chegou ao local de moto e estava indo em direção a uma lotérica, quando foi surpreendida pelo PM.

Segundo informações compartilhadas pela imprensa regional, os dois ficaram discutindo na rua por cerca de vinte minutos, até que o homem efetuou os disparos contra a mulher e em seguida se matou.

A mulher foi atingida por quatro disparos, sendo dois na altura do coração, um no pescoço e um na coluna. O policial morreu com um tiro na cabeça.

O Samu chegou a ser acionado, mas os dois não resistiram aos ferimentos e morreram no local. A via foi isolada para trabalho da perícia e os corpos levados para o IML, onde passaram por exames de necropsia.

Segundo uma testemunha, um homem que passava pelo trecho, depois do crime, viaturas da Polícia Militar foram as primeiras a chegarem no local. “Eu estava passando de moto pela avenida, quando parei e escutei disparos. Eu pensei que fosse um assalto, pela proximidade com a lotérica, mas vi o rapaz, que parecia muito nervoso, falava alto, e logo após os disparos nela, menos de um minuto depois, ele atirou nele mesmo”, relatou.

O caso foi registrado na Delegacia de Guaratinguetá como feminicídio e suicídio, e segue sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher.

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