Prefeitura de Cunha executa obras após pontes serem arrastadas em temporais
Município realiza ação periódica de manutenção, mas precisou adiantar trabalhos após reflexo de fortes chuvas
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Leandro Oliveira
Cunha
Pelo menos cinco bairros de Cunha perderam pontes que eram usadas por moradores e motoristas. A Prefeitura está realizando manutenção em ponto de acesso considerados críticos e confirmou a instalação de novas pontes. O trabalho é feito periodicamente a cada dois anos, mas precisou ser antecipado devido às chuvas dos últimos dias.
Um dos bairros mais afetados pelas tempestades é o Capivara. Nessa região, a Prefeitura confirmou que a ponte foi completamente arrancada pela força das águas. No Barro Vermelho, a equipe de manutenção fez um trabalho de recuperação de uma tubulação de segunda à sexta-feira (11) da última semana. Mas no sábado, a chuva foi tão intensa que a água arrancou toda tubulação. O setor instalou uma ponte de madeira no local.
Assim como ocorreu com o bairro Capivara, houve também em outras regiões de Cunha que estão se pontes. Cabeceiras de pontes também ficaram comprometidas e destruídas. De acordo com o prefeito Professor José Éder (PSDB), a manutenção das pontes é feita de maneira frequente a cada ano. Porém, com o volume de água das últimas chuvas, diversos bairros da cidade perderam o acesso.
“A gente faz esse reparo durante todo o ano. São pontes de madeira e o tempo de vida da madeira nas condições climáticas não é muito grande, em torno de dois anos. Temos cerca de 400 a 500 pontes no município e isso requer manutenção periódica. A população doa madeiras, pranchas para colocarmos nas pontes”, explicou o prefeito.
O custo para fazer o reparo ou a instalação de uma nova ponte ficam em torno de R$ 8 mil. São compradas pranchas de madeiras, pregos e outros materiais para construção de um acesso. Além dos bairros Capivara e Barro Vermelho, a Bocaininha, Balaieiro, Ribeirão, Bananal e Paineira tiveram registros de danos estruturais a pontes.
A Prefeitura também monitora áreas de risco no município e pontos onde foram registradas quedas de barreiras. “Houve muita chuva e deslizamentos. Eu tenho andado muito pelas estradas rurais e nós tivemos muitos deslizamentos de terra, interdição de estradas nas regiões mais altas. Barrancos inteiros caíram. As vezes você tira o barranco em um dia, e no outro dia cai mais uma quantidade no mesmo lugar”, concluiu.