Educação de Pinda se prepara para retorno das aulas

Aquisição de máscaras e entrevista com os pais são os primeiros passos da pasta para retomada com segurança de alunos e profissionais

Escola Municipal João Kolenda em Pinda; educação segue em debate para retorno das aulas presenciais (Foto: Bruna Silva)

Bruna Silva
Pindamonhangaba 

Com o avanço do Município no Plano São Paulo, a secretaria de Educação de Pindamonhangaba passou a movimentar-se com foco no preparo das escolas para o retorno das aulas presenciais, suspensas há cinco meses. Funcionários chegaram a alegar que tiveram de assinar um termo de isenção de responsabilidade de pasta em caso de contaminação, o que foi negado pela administração municipal.

Para seguir o cronograma de volta aulas do Estado, que prevê retorno no dia 7 de outubro, a Educação de Pinda estima adquirir 35 mil máscaras de proteção para alunos e servidores. Conforme dados do site da Prefeitura, o valor do investimento é de cerca de R$ 140 mil.

A estimativa estadual é de que a retomada efetiva das aulas presenciais conte com 35% dos alunos, enquanto para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio seja de 20%. Até o início desta semana, a norma estadual orientava ainda que as aulas fossem retomadas a partir do dia 7 de outubro para alunos que possuam dificuldade na aprendizagem, em cidades que estão há 28 dias na fase amarela de flexibilização. A data pode ser alterada, já que o governo Doria revelou que ainda se trata de uma estimativa para a liberação. Mesmo após confirmação da secretaria estadual da Educação, está a critério do prefeito local, com base em dados epidemiológicos, a decisão sobre a retomada.

De acordo com a Prefeitura, houve, no último mês, uma pesquisa em conjunto com os pais de 14 mil estudantes que apontou a negativa para o retorno às salas de aula. Mais 7,5 mil pessoas foram ouvidas pelo estudo, 62,2% são contrárias ao retorno no próximo mês, enquanto 33,6% disseram que são a favor. A expectativa na cidade é de que, em breve, seja realizada uma nova aplicação de questionário para as aulas em outubro. “Temos conversado muito com o Estado e com a secretaria local de Saúde para nos adaptarmos a essa nova realidade e garantirmos condições de oferecer educação de qualidade com segurança aos nossos estudantes”, afirmou a secretária de Educação, Luciana Ferreira.

Sobre a acusação de que servidores teriam sido forçados a assinar termos de responsabilidade em caso de contaminação durante as atividades nas escolas, a Prefeitura garantiu, em nota, que não houve nenhum termo de isenção para ser assinado e que a informação não procede.

 

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