O delegado Vicente Lagioto suspeita que em nova modalidade de golpe, bandidos tenham feito outras vítimas em Pindamonhangaba

Polícia Civil conta com apoio de hospitais para identificar criminosos que abordam famílias de pacientes

O delegado Vicente Lagioto suspeita que em nova modalidade de golpe, bandidos tenham feito outras vítimas em Pindamonhangaba (Atos Redação)
O delegado Vicente Lagioto suspeita que em nova modalidade de golpe, bandidos tenham feito outras vítimas em Pindamonhangaba (Atos Redação)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Estelionatários do Mato Grosso vêm há pouco mais de uma semana tentando aplicar golpes em familiares de pacientes internados em UTI’s (Unidade de Tratamento Intensivo) de hospitais de Pindamonhangaba. Fingindo serem representantes das próprias instituições, os criminosos se aproveitam do desespero dos parentes para tentar aplicar o golpe.
Segundo o artigo 171 do Código Penal Brasileiro, o crime de estelionato é caracterizado como a forma de obter vantagem de forma ilícita, causando prejuízo alheio,  utilizando-se de ações e meios fraudulentos. De acordo com o Código Penal, os autores deste tipo de crime podem responder a uma pena de 1 a 5 anos de reclusão.
Na última quarta-feira, o delegado titular do 1º Distrito Policial, Vicente Lagioto, revelou que uma nova modalidade de golpe que pode ter feito vítimas em Pindamonhangaba.
De acordo com Lagioto, os estelionatários entram em contato por telefone com as instituições médicas, se passando por médicos, e solicitam informações de nomes e contato familiar dos pacientes que fazem tratamento na UTI. Na sequência, os criminosos ligam para os parentes do internado fingindo serem representantes do hospital, e afirmam que necessitam de um depósito bancário para a realização de um procedimento médico ou até mesmo exames. “Eles se aproveitam do momento emocional delicado da família e tentam aplicar este golpe. Infelizmente, os estelionatários a cada ano inventam um novo tipo de abordagem e acabam prejudicando milhares de pessoas em todo o País”.
O delegado ressaltou que até o momento nenhum boletim de ocorrência foi registrado pelas vítimas, mas em contrapartida os hospitais fizeram o B.O. “Pedimos para que as famílias que foram assediadas por estes estelionatários nos procurem para o registro do boletim de ocorrência. Já entramos em contato com os hospitais e já temos a informação que o código telefônico do número usado pelos golpistas é do Estado de Mato Grosso. Faremos todo o possível para identificar estes golpistas”.
A Polícia Civil não revelou o nome dos hospitais que foram assediados pelos criminosos e o número de vitimas que caíram no golpe.
Hospitais – Em nota oficial, o Hospital 10 de Julho afirmou que os estelionatários tentaram aplicar o golpe no local na última segunda-feira. Um homem, fingindo ser médico da instituição, ligou para familiares de pacientes internados na UTI solicitando um depósito bancário referente a procedimentos supostamente sem cobertura contratual. O hospital registrou um boletim de ocorrência e afirmou que todos seus funcionários foram informados que está proibido por precaução passar qualquer informação por telefone referente à pacientes internados e contatos de familiares.
Os demais hospitais de Pindamonhangaba não revelaram se foram procurados pelos estelionatários, mas ressaltaram que os funcionários já foram informados sobre o golpe.

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