Novo caso de gripe aviária deixa Litoral Norte em alerta

Caraguá tem primeiro registro de pássaro contaminado pelo H5NI; região praiana contabiliza três ocorrências em menos de vinte dias

Aves trinta-réis-real, Caraguatatuba confirma o primeiro caso de Gripe Aviária (Foto: Reprodução)

Da Redação
Caraguatatuba

A Prefeitura de Caraguatatuba confirmou no último fim de semana o primeiro caso de gripe aviária registrado no município no ano. O anúncio causou preocupação em autoridades de saúde do Litoral Norte, que contabiliza neste mês três registros de pássaros silvestres contaminados pelo vírus influenza H5NI.

Em nota oficial emitida na última sexta-feira (23), a Prefeitura revelou que foi comunicada pela secretaria estadual de Defesa Agropecuária que exames realizados em uma ave da espécie trinta-réis-de-bando, encontrada debilitada na Região Norte da cidade início da última semana, constataram que ela está infectada pelo H5NI.

O animal silvestre foi resgatado da Praia da Cocanha pela equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) após um casal de turistas, que mora na capital paulista, acionar a Prefeitura. Segundo o Munícipio, o homem e a mulher seguem monitorados pela Vigilância Epidemiológica de São Paulo, sendo que até o momento não apresentam sintomas de contaminação.

Para evitar que a cidade registre casos de infecção em humanos, a Prefeitura orienta em seu site oficial que os moradores e turistas que se depararem com pássaros debilitados ou mortos não os toquem de forma alguma, sendo que o procedimento correto é o acionamento da CCZ através do telefone: (12) 3887-6888.

Na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte), apenas Caraguá e Ubatuba registraram focos de gripe aviária neste ano. Envolvendo pássaros da espécie trinta-réis-real, os dois casos em Ubatuba foram confirmados nos últimos dias 4 e 15. Enquanto o corpo da primeira ave foi encontrado em na região central da cidade, o outro foi recolhido em uma via do bairro Maranduba. Oito moradores que tiveram contato com os animais foram monitorados pela Vigilância Epidemiológica de Ubatuba, porém não foram infectados pelo H5NI.

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