Médica destaca cuidados para dias de calor recorde

Hidratação, uso do filtro solar e roupas leves estão entre ações para inibir os riscos

Região sofre com dias quentes; médica ressalta cuidados necessários no período de calor (Foto: Kassiane Ribeiro)

Thales Siqueira
RMVale

Com o recorde de calor registrado nas ruas da região, a necessidade de ampliar a atenção para inibir o contato com o sol é cada vez maior. A médica generalista Maria Helena Mendonça destacou os cuidados básicos que as pessoas devem tomar nesse cenário de altas temperaturas. Ela lembrou que o tempo seco e a baixa umidade do ar podem levar a desidratação, insolação, ressecamento da pele, desconforto dos olhos, boca e nariz.

As recomendações básicas são: beber bastante água durante o dia, fazer uso do filtro solar antes de se expor ao sol, evitar a exposição direta ao sol, principalmente das 10h às 16h, usar roupas leves, utilizar adornos de proteção, como bonés e sombrinhas, e manter os ambientes da casa sempre úmidos com umidificadores ou bacias de água.

Os cuidados com as crianças e idosos devem ser redobrados. “Quando somos expostos à altas temperaturas, nosso corpo sofre um estresse térmico, e o organismo reage e inicia uma série de adaptações fisiológicas para tentar regular a temperatura interna e resfriar. A primeira reação é eliminar o calor por meio do suor, que é um mecanismo natural. O excesso de suor e a não hidratação pode levar a quadros de desidratação que diminui o volume sanguíneo e afeta a pressão arterial”, frisou a médica. “Além disso, o estresse térmico coloca uma carga adicional sobre o coração, fazendo com que ele bombeie mais rápido para dissipar o calor do corpo”, explicou.

Consumo de energia – O Brasil registrou recorde de consumo de energia devido à nova onda de calor, na segunda-feira (13). De acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema, o consumo de energia elétrica ultrapassou a marca dos 100 mil megawatts. Desde quando os dados começaram a ser monitorados é a primeira vez que o país ultrapassa esse valor. Se comparado com o último recorde, registrado em 26 de setembro durante a outra onda de calor, houve um aumento de três mil megawatts.

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