Câmara abre licitação para contratar empresa que vai construir nova sede em Guará

Expectativa do Legislativo é de que contrato com vencedora seja firmado em até vinte dias; Sannini acredita que deve entregar obra muito antes do prazo estipulado em projeto de cessão de área

Área próxima ao terreno onde será construída nova sede da Câmara de Guara; empresas podem concorrer a licitação (Foto: Fabiana Cugolo)

Fabiana Cugolo
Guaratinguetá

A Câmara de Guaratinguetá abriu a licitação para a contratação de empresa que ficará responsável pela construção da nova sede do Legislativo, durante extraordinário, na última quinta-feira (23).  A concorrência será realizada até a próxima sexta-feira (1). A medida avança com um debate que gerou polêmicas propostas nos últimos anos.

De acordo com a assessoria do presidente da Casa, Pedro Sannini (Podemos), a expectativa é de que o contrato seja assinado com a empresa vencedora no prazo de vinte dias. O termo de referência para a participação no certame é de R$ 8,4 milhões.

Em março deste ano, os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto do Executivo que destinava área remanescente para a construção da nova Câmara. O lote está localizado na avenida Doutor Ariberto Pereira da Cunha, ao lado da sede do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. A área possui 2.586,57 m².

Segundo o texto do projeto, cabe à Câmara, a partir do momento da aprovação, iniciar as obras da sede no período máximo de dois anos, devendo concluir a construção em no máximo quatros anos, sob pena de extinção do benefício.

Uma das etapas do processo para a construção do local foi realizada ainda em março, com a consulta pública, no site da Câmara, destinada aos arquitetos da cidade, para a realização do projeto arquitetônico.

Polêmicos – Com o avanço do processo para a nova sede, a Câmara tenta deixar no passado episódios sobre o espaço para atuação dos vereadores, como a discussão sobre o prédio da antiga sede da Diretoria Regional de Ensino, na praça Conselheiro Rodrigues Alves, no Centro. O local seria utilizado como sede do Legislativos, após ser disponibilizado pela Prefeitura, mas acabou rejeitado, em agosto de 2022, pelo presidente à época, Arilson Santos (PSC).

Santos apontou problemas como o custo para adaptação e reforma do prédio seria alto, com a necessidade de amplas reformas, restaurações e adaptações para ter acessibilidade. A restauração do edifício, uma construção tombada, é estimado próximo ao valor da construção de um novo prédio, que foi devolvido ao Executivo.

 

 

termo de referência em R$ 8,4 milhões

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