Cruzeiro lança “Disk-Dengue” para denúncias de criadouros do Aedes aegypti

Cidade registra mais 175 casos confirmados da doença e amplia atenção para evitar epidemia; serviço pode ser feita também pelo WhatsApp

Pneus são um dos principais criadouros do mosquito Aedes aegypti; Cruzeiro cria canal de denúncias (Foto: Reprodução EBC)

Andréa Moroni
Cruzeiro

Na tentativa de evitar uma epidemia de dengue na cidade, a Prefeitura de Cruzeiro lançou um canal de comunicação com a população para receber denúncias de terrenos com mato alto, sujeira e imóveis abandonados que possam ser criadouros do mosquito Aedes aegypti. O município atualmente tem 175 casos positivos de dengue.

Em relação à Pindamonhangaba, Guaratinguetá e Lorena, a cidade de Cruzeiro não está em situação de emergência para a dengue, mas a Vigilância Epidemiológico está realizando ações para evitar o crescimento da doença.

O disk dengue funciona via telefone ou WhatsApp pelo número (12) 93585 9868. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e de 13h às 17h.

Segundo o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Carlos Henrique Mendonça, a Prefeitura tem recebido reclamações sobre terrenos baldios em todos os bairros da cidade. “Estamos buscando mais a parte da orientação, localização e erradicação dos focos. O Disk Dengue não tem um caráter punitivo, na verdade existe uma medida que pode levar à multa de proprietários, que não estejam tomando nenhuma medida para ajudar no combate à dengue, mas ainda é preciso uma regulamentação mais clara e uma fiscalização, que no momento não é possível ser feita”.

Mendonça ressaltou que é importante, ao fazer a denúncia, o morador envie fotos ou vídeos, que poderão servir como provas documentais, auxiliando a nossa equipe de combate às endemias. “O morador que fizer a denúncia deverá informar corretamente o endereço onde se localiza o possível foco do mosquito transmissor da dengue, sem necessidade de se identificar e em caso de denúncia falsa responderá cível e criminalmente”.

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