Em fim de semana violento, Guará registra dois assassinatos em apenas três horas
Jovem de 18 anos é morto a tiros e homem de 43 anos esfaqueado; Polícia Civil tenta identificar assassinos
Da Redação
Guaratinguetá
Guaratinguetá registrou dois assassinatos em um intervalo de apenas três horas. Uma das vítimas dos crimes no último sábado (16) foi morta a tiros em frente de casa, já a outra foi esfaqueada e teve sua residência incendiada.
O primeiro homicídio doloso (quando existe a intenção de matar) ocorreu por volta das 19h50 na rua Benedito Fernandes Porto, no bairro Jardim do Vale. Segundo o boletim de ocorrência, Kauan Gabryel da Silva Magalhães Nascimento, que tinha 18 anos, estava em sua casa quando foi chamado no portão por dois homens que estavam em uma motocicleta. Ao abrir a porta para atender a dupla, o jovem foi surpreendido por dois atiradores encapuzados que desceram de um carro. Na sequência, ele foi atingido por disparos no rosto, pescoço, orelha, tórax, ombro, costas e pernas.
Acionado, o Corpo de Bombeiros encaminhou o rapaz à Unidade de Pronto Atendimento Central, mas ele morreu instantes após dar entrada no equipamento público de saúde.
Momentos após o crime, policiais militares foram informados de que a namorada de Kauan havia recentemente recebido uma mensagem nas redes sociais afirmando que ele e a mãe seriam assassinados. A Polícia Civil de Guará apura a referida informação e mantém diligências nesta segunda-feira (18) pelo Jardim do Vale em busca de pistas que contribuam para a identificação dos atiradores.
Pouco mais de três horas após a execução de Kauan, o município registrou mais uma morte violenta, desta vez no bairro Alto São João. Segundo o boletim de ocorrência, moradores da rua Rangel Pestana acionaram o Corpo de Bombeiros, por volta das 23h10, devido a um incêndio em uma casa. Ao entrar no imóvel, os profissionais se depararam com o corpo do proprietário do imóvel, José Moacir de Brito Oliveira, que tinha 43 anos, caído no chão da sala. O cadáver apresentava 31 perfurações, causadas por faca, distribuídas pelo rosto, pescoço, mãos, ombro e costas.
Após apagar as chamas da residência, os bombeiros encaminharam o corpo da vítima ao IML (Instituto Médico Legal) de Guará.
Em depoimento à Polícia Civil, a irmã de José afirmou que ele era usuário de drogas. A corporação abriu um inquérito para investigar o assassinato e tentar descobrir sua motivação e autoria.
