Prefeitura avança com desassoreamento e limpeza de rios em Cachoeira

Ações nos rios Pitéu e Minhoca focam minimizar impactos de enchentes no município; diretor de Meio Ambiente pede conscientização

Representantes da Prefeitura acompanhando serviços de limpeza dos rios; Daee procura diminuir enchentes (Foto: Reprodução PMCP)

Thales Siqueira
Cachoeira Paulista

A Prefeitura de Cachoeira Paulista e o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) realizou ações de limpeza e desassoreamento das margens dos rios Pitéu e Minhoca. Os trabalhos, que duraram cerca de sessenta dias, visam minimizar os impactos de enchentes no município.

Segundo o diretor de Meio Ambiente, Willinilton Tavares Portugal, a solicitação para o Daee foi feita no ano passado, com um ofício à superintendência do órgão juntamente com um relatório técnico apontando a necessidade da limpeza dos rios que cortam a cidade.

“A solicitação foi feita em junho de 2022, visando o recurso do Programa Rios Vivos. No segundo semestre já começaram as tratativas para a realização do desassoreamento dos rios”, destacou Portugal.

As áreas escolhidas para receberem as ações de desassoreamento e limpeza foram definidas pelas secretarias de Obras e Infraestrutura e de Agricultura e Meio Ambiente, para amenizar os impactos de enchentes em trechos específicos. Ao todo, foram limpos aproximadamente quatro quilômetros de rios da área urbana.

O procedimento realizado na calha e nas margens dos rios Pitéu e Minhoca trazem vários benefícios para a população, como a melhoria na fluidez da água, contribuindo para sua melhor qualidade no processo de oxigenação e evita os bolsões de águas paradas que podem contribuir diretamente para a criação e proliferação dos mosquitos Aedes aegypti, causadores de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya.

De acordo com Portugal, para que o trabalho realizado não seja em vão é importante que a sociedade colabore e não descarte lixo e objetos nos rios, mas sim em locais adequados.

“É importante a participação e conscientização da população para evitar o descarte irregular de resíduos que possam contribuir para o assoreamento dos rios. Lamentavelmente tem pessoas que realizam desta prática e causam danos no próprio curso d’água e em áreas de APP (Área de Preservação Permanente). Trata-se de crimes ambientais e passíveis de sanções penais”, frisou o secretário.

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