Atos e Fatos

PANDEMIA OU PANDEMÔNIO

“O homem honesto é sempre um principiante”

                                                                       Marcial

 

Caro leitor/eleitor, se você está ligado na televisão com certeza deve estar preocupado, desorientado.

Se é do grupo de risco deve estar nervoso. É natural.

Você passou do estágio da pandemia do vírus Corona 19 e está no processo pandemônio causado pelo vírus Bolsonaro 22.

Vamos ao vírus 19.

O governo Bolsonaro através das autoridades de saúde, o seu ministro Mandetta, deixou claro que o pico da curva de incidência do vírus daria em meados de abril.

Claro ficou também nas declarações do ministro que estávamos lidando com um vírus desconhecido e que experiências vividas em outros países serviriam de base para o nosso planejamento.

Claríssimo ficou também que a necessidade de mais leitos era a prova inconteste que o nosso sistema de saúde não suportaria o surto.

Com base neste cenário as secretarias de saúde, empresas particulares, instituições de ensino, se dispuseram a preparar hospitais em campos de futebol, estádios, parques para atender a deficiência de leitos. Ação igual para conseguir os aparelhos respiratórios, máscaras, camas hospitalares.

Interessante que a imprensa não se refere à rapidez com que estes improvisados hospitais foram construídos. Estão prontos à espera do pico de maior incidência e a atender uma possível falta de leitos que é impossível avaliar corretamente.

Aguardar os reagentes para a tipagem dos casos suspeitos e não mais classificar toda morte como contaminado pelo vírus.

Este cenário para tomada de medidas preventivas é de menos de um mês atrás. Os objetivos foram alcançados e agora esperar a concentração de maior números de casos, analisar e decidir, e após um período, relaxar o confinamento nas residências e voltar gradativamente à normalidade.

Será que sou o único que entendeu este cenário?

Não! Uma grande parte da sociedade entendeu e se submeteu ao confinamento e os resultados foram positivos.

O período é tenso, uma experiência não vivida pelo país, mas que está virando um pandemônio pela imprensa e pelos políticos.

Todo mundo sabia que a “nova política” de Bolsonaro iria causar uma ruptura na maneira de fazer política no país, as vantagens em cargos, ministérios e estatais, o que antes era ocupada por apadrinhados, seria ocupada por técnicos. A teta secou!

As tentativas na nossa república de tornar o país livre dos caranguejos, das ostras incrustadas no poder não seria fácil. O presidente Jânio não durou um ano; Fernando Collor aguentou dois anos.

A causa da deposição destes presidentes: a falta de sustentação política e partido sólido. O Jânio – varrer a corrupção – foi pelo nanico PTN (Partido Trabalhista Nacional) e o Collor – caçador de marajás – pelo PRONA (Partido da Renovação Nacional), partido criado para ele se eleger.

O Bolsonaro seguiu a mesma trilha baseado na sustentação popular e ousou: destruiu o partido nanico que o elegeu!

“Até agora não sei se o vírus

é de direita ou da esquerda!”

Ora, a sustentação popular é constituída por votos de eleitores que o elegeram e elegeram também os deputados e senadores.

É evidente que o presidente tem a sua base eleitoral, aliás, é preciso ter, para suportar à ação da oposição, característica do regime democrático.

Entretanto, os nossos representantes populares não estão afeitos a modalidade de governar o país. O ex-presidente presidiário, quando eleito deputado federal, afirmou que o Congresso Nacional era composto por 300 picaretas. Quanto presidente atendeu os picaretas com o mensalão. Ele não era picareta!

Acontece que a nossa oposição é pior que o corona vírus.

Politizaram a pandemia, aproveitaram a oportunidade para fazer política particular, se promover, em um momento que grande parte da sociedade gostaria que houvesse harmonia, paz, e uma ação conjunta para salvar o país da crise do corona vírus e da doença crônica de uma economia que está na UTI há muitos anos.

Até agora não sei se o vírus é de direita ou da esquerda!

Para a oposição é o vírus Bolsonaro 22, em que estes políticos estão preocupados e por isso toda a pandemia e o pandemônio pois não terá candidato para enfrentá-lo, porque a sociedade descobriu com muita facilidade o jogo sujo, nefasto, para alcançar o poder que não respeita nem a vida humana e descobriu quem são os caranguejos e as ostras incrustadas no poder.

Para a pandêmica e o pandemônio não descobriram a vacina!

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