Vereadora de Lorena busca apoio do Estado para implantar Cozinha Piloto para jovens da Fundação Casa

Com 56,6% de internos lorenenses, entidade abriga hoje trinta menores que cumprem medida socioeducativa; proposta oferece R$ 600 entre adolescente e família

A vereadora Wanessa Andrea, que articula novas oportunidades para jovens da Fundação Casa; projeto de inclusão social (Foto: Arquivo Atos)

Thamiris Silva
Lorena  

Com o intuito de atender adolescentes pós medida socioeducativa, a vereadora Wanessa Andrea (Cidadania) e o presidente da Câmara de Lorena Fabio Longuinho (PSD) foram até São Paulo buscar apoio para implantar um projeto de Cozinha Piloto, na tentativa de oferecer uma oportunidade de inclusão social. Eles debateram a proposta com o secretário da Justiça e Cidadania do Estado, Fernando José da Costa.

O projeto, que está em fase de planejamento, conta com a participação do juiz da vara Criminal da Comarca de Lorena, Daniel Otero Pereira da Costa, do grupo Salesiano, do Instituto Dialogare e da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente).“A cozinha seria na Obra São Luiz, pessoal daqui de Lorena conhece como Provim (Programa Vida Melhor). Essa instituição na verdade tem de fato essa expertise no tratamento com a juventude e já executou medidas com o adolescente”, contou Wanessa Andrea.

Segundo a vereadora, todo a ideia da Cozinha Piloto é baseada no programa do Governo do Estado de São Paulo “Minha Chance”, que oferece acompanhamento a adolescentes pós-cumprimento de medida socioeducativa.

Diferente do Minha Chance, o Cozinha Piloto pretende oferecer um auxilio no valor de R$ 300 para o jovem e R$ 300 para o responsável, além do curso profissionalizante na área gastronômica. “Esse projeto tem mais um atenuante muito importante: os meninos que cumprirem direitinho, é claro que tem critérios para isso, vão receber uma bolsa auxilio. Essa bolsa também será possível com a ajuda do juiz (Daniel Otero) por meio dos precatórios e do fundo judiciário”, detalhou a vereadora.

Atualmente, a Fundação Casa de Lorena tem a possibilidade de atender 56 jovens (40 em internação e 16 em internação provisória), atualmente ela trabalha com 53,57% da sua capacidade total (trinta menores), sendo que 17 (56,6%) deles são de Lorena. “Precisamos ficar atento, para poder cuidar desses meninos, para que a gente não permita que eles continuem na criminalidade”, opinou.

Com uma expectativa positiva para o projeto, Wanessa Andrea aguarda a execução do projeto para o segundo semestre deste ano.

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