Lorena confirma implantação de unidade da escola cívico-militar

Caic pode ser escolhida para atender projeto; aprovação ocorre após assembleia com moradores

PM durante aula em escola pública do Distrito Federal, com modelo cívico-militar; Lorena entra na lista de contempladas (Foto: Reprodução EBC)

Leandro Oliveira
Lorena 

Lorena aprovou a implantação da escola cívico-militar após realização de assembleias e audiências com a população local. Assim como Guaratinguetá, que deu aval em fevereiro, Lorena será incluída no programa desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Defesa, que contempla municípios anualmente com a inclusão de escolas das redes municipais e pode definir a escola Caic como unidade de ensino a receber o projeto.

No estado, um dos porta-vozes do projeto é o deputado estadual Tenente Coimbra (PSL), que articula junto às

Prefeituras a implantação do programa. O deputado esteve em Guaratinguetá, onde ficou definida a instalação do sistema na escola Maria Julia, no Jardim do Vale. Em Lorena, a discussão teve adesão da população local.

“Lorena solicitou a escola cívico-militar no ano de 2020 para 2021. Infelizmente, o município não pôde ser contemplado, mas com a desistência de outras cidades a vaga foi colocada em Lorena”, contou o parlamentar. “Conversamos com o Ministério da Educação, com o Coronel Gilson, que é o diretor do Pecim (Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares) e mostramos a importância do município que não teria dificuldades na implantação, tendo em vista a grande quantidade de militares da reserva morando lá”, destacou.

O deputado reforçou ainda que a audiência e consulta pública foram importantes para que a população tivesse acesso ao debate para implantação do método. Tenente Coimbra revelou que a escola Caic foi escolhida para receber o programa. “Agora a documentação começa andar dentro da questão do MEC e os militares começam a ser convocados para serem contratados e trabalhar dentro dessa gestão compartilhada cívico-militar”, concluiu.

Região – No Vale do Paraíba, Guaratinguetá e Caçapava foram incluídas no Pecim. Em Guará, a definição da escola que receberá o programa ocorreu antes das assembleias, que foram realizadas apenas com pais, professores e com a comunidade do bairro da escola Maria Júlia, no Jardim do Vale. A adesão ao programa foi superior a 97%.

A escola Maria Júlia vai receber militares da reserva a partir do segundo semestre. Segundo a proposta para o município, os militares vão auxiliar na ordem e organização da escola sem interferência nas aulas, que continuam ministradas por professores da rede municipal de ensino.

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