Prefeitura de Potim aguarda decisão judicial para realizar processo seletivo

Prova marcada para o último dia 14 foi suspensa pela Justiça após pedido de Promotoria

A prefeita Érica Soler que espera reverter decisão judicial de suspensão do processo seletivo (Foto: Reprodução)
A prefeita Érica Soler que espera reverter decisão judicial de suspensão do processo seletivo (Foto: Reprodução)

Rafael Rodrigues
Potim

Potim espera reverter a decisão judicial que suspendeu a realização de processo seletivo para as áreas da educação e saúde, que estava marcado para acontecer no último domingo. O certame foi aberto pela atual administração em novembro de 2017, e pretendia abrir cadastro reserva para cerca de quarenta funções.

A pedido da promotora Paloma Sanguiné Guimarães, da comarca de Aparecida, a juíza Drª Rita de Cássia Spasini de Souza Lemos suspendeu o processo seletivo.

De acordo com a assessora jurídica de Potim, Rafaela Pedroso, a Prefeitura já entrou com recurso para reverter a situação e aguarda agora a volta do recesso do Judiciário para que possam remarcar a data das provas. “A Prefeitura, por meio da Promotoria, está estudando quais os meios adequados, e vamos tentar reverter essa decisão judicial para marcarmos uma nova data para realização do processo seletivo”.

A Justiça decidiu suspender as provas devido a problemas herdados das gestões passadas. A assessora jurídica confirmou, durante entrevista a uma rádio da região, que não há ligação com o último concurso cancelado na cidade, ainda em 2015, durante a gestão do ex-prefeito Edno Félix (PSD), mas sim com a contratação irregular de alguns funcionários no passado.

“Essa decisão não guarda relação com o concurso realizado e anulado, mas sim com as contratações realizadas nas gestões passadas que eram feitas sem processo seletivo, então a promotora fez o pedido para juíza suspender a contratação dos temporários, visando analisar toda essa questão”, explicou a assessora jurídica.

Rafaela ressaltou que não houve cancelamento, mas sim uma suspensão temporária. Ela espera que a Justiça defina pela realização do processo seletivo. “A gente não tem certeza, mas dentro dos parâmetros jurídicos e legais, hoje não vemos hipóteses de isso acontecer (anulação). Porque atualmente é necessário nos quadros da Prefeitura que se tenha uma classificação de cadastro reserva”.

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