Suspeito de mandar matar ex-funcionário, empresário de Aparecida segue foragido
Justiça decreta prisão temporária de investigado; Polícia Civil tenta capturar acusado

Da Redação
Aparecida
A Polícia Civil de Aparecida mantém diligências nesta terça-feira (20) para tentar localizar um empresário suspeito de ser o mandante do assassinato de um ex-funcionário, ocorrido no último dia 11 no município. O ex-patrão teve a prisão temporária, por trinta dias, decretada pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) na última semana.
Proferida na última quinta-feira (15) pelo juiz da 2ª Vara da Comarca de Aparecida, Anderson da Silva Almeida, a ordem de prisão temporária busca evitar que o empresário tenha contato com testemunhas, como seus próprios funcionários, o que poderia influenciar nos futuros depoimentos, atrapalhando assim o processo de investigação do caso. De acordo com o parecer do magistrado, existem indícios de que o ex-patrão tenha envolvimento no assassinato de Anderson Vasconcelos Vieira D´água, que tinha 32 anos.
Servente do Santuário Nacional, o rapaz, aos finais de semana, fazia bicos como motoboy para diversos estabelecimentos comerciais da cidade.
De acordo com a Polícia Civil, o trabalhador foi morto a tiros na tarde do ultimo dia 11 em frente a uma mercearia na avenida Itaguaçu, no bairro Itaguaçu. Na ocasião, D´água conversava com amigos na calçada do estabelecimento, quando foi atingido por diversos disparos de arma de fogo, efetuados por um motociclista. Após balear a vítima, que morreu no local, o atirador ainda a chutou diversas vezes no chão.
Em depoimento, familiares do servente afirmaram que ele recentemente havia processado seu ex-patrão por falta de pagamento de verbas rescisórias. Os nomes do empresário e do estabelecimento, assim como seu ramo de atuação, não foram divulgados pela Polícia Civil e pelo TJ-SP, já que o processo corre em segredo de justiça.
Sem antecedentes criminais, D´água era casado e pai de dois filhos, um de 13 e outro de apenas cinco anos.
Em busca do provável mandante do crime e do executor, a Polícia Civil realiza buscas em diversos pontos de Aparecida, desde o último fim de semana. Entretanto, até o fechamento desta edição ninguém havia sido preso.