Litoral Norte se une por projeto que quer gerar energia do lixo

Cidades debatem propostas por alternativas que tentam não agredir o meio ambiente

Lixos eletrônicos recuperados em área da orla de Ubatuba; cidade mantém preocupação com resíduos (Foto: Divulgação PMU)

Da Redação
RMVale

Ubatuba, Ilhabela, Caraguatatuba e São Sebastião estão estudando o desenvolvimento de usinas de geração de energia elétrica utilizando lixo. A proposta foi apresentada durante reunião entre os prefeitos das cidades litorâneas que discutiram o descarte adequado dos resíduos.

Os prefeitos Délcio Sato (PSD), Maria das Graças (PSD), Aguilar Júnior (MDB) e o secretário de Governo Luiz Carlos de Carvalho, que representou o prefeito de São Sebastião, se reuniram em Caraguatatuba para discutir alternativas para o destino do lixo coletado, sem agredir o meio ambiente.

Segundo Sato, prefeito de Ubatuba, o projeto já está sendo desenvolvido em parceria com o governo estadual e prevê a produção de energia limpa para benefício dos municípios do Litoral Norte. A intenção é destinar a produção energética aos prédios públicos como escolas e postos de saúde, além de gerar economia.

Em nota publicada pela Prefeitura de Ubatuba, o chefe do Executivo destacou as parcerias em relação ao projeto e ao seu desenvolvimento. “Já venho tratando a questão dos resíduos sólidos diretamente com o secretário de Estado, Marcos Penido, que já sinalizou positivamente e se comprometeu com uma solução definitiva para o problema”.

De acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), 79 milhões de toneladas de resíduos foram geradas em 2018. Ainda de acordo com as estatísticas, apenas 59,5% dos resíduos sólidos urbanos coletados tiveram o descarte adequado, totalizando 43,3 milhões de toneladas.

Sato ressaltou que além de investimentos na infraestrutura urbana, a proposta inviabiliza os problemas ambientais enfrentados pelas cidades litorâneas. “Quando conseguimos reunir todos os municípios que possuem o problema em comum, precisamos de soluções definitivas pois não podemos continuar apenas transferindo o problema para outro município, como é o caso do transbordo”.

 

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