PF prende homem com mais de setecentos arquivos de abuso sexual infantil em Piquete

Acusado pode ser condenado até dez anos de prisão por armazenar material de pornografia infantil; essa foi a terceira operação com flagrantes em dois meses

Computador apreendido, onde conteúdos de abuso sexual infantil foram encontrados; operação segue na região (Foto: Divulgação PF)

 

Da Redação
RMVale

Em nova ação da Polícia Federal, mais um acusado por arquivar imagens e vídeos contendo abuso sexual infantil foi flagrado na região. Um homem de 55 anos, foi detido em Piquete, na manhã dessa terça-feira (25), por posse de 736 arquivos, que continham algum tipo de crime contra crianças. (25).

Durante a operação foram apreendidos computadores, celulares, tablets e outras mídias de armazenamento, que serão submetidos à perícia técnica criminal.

O acusado pode responder por armazenar e compartilhar na internet vídeos e fotos que contenham sexo explícito ou pornográfica envolvendo menores de idade. Se for condenado, suas penas podem chegar a dez anos de prisão.

Essa não é a primeira prisão na região sobre crimes de armazenamento de material de abuso infantil. No final de junho, a Polícia Federal realizou operação que resultou na prisão de um homem de 35 anos em Cruzeiro. A PF cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços distribuídos por Cruzeiro e Lavrinhas.

Em um dos imóveis vistoriados em Cruzeiro, os policiais encontraram diversas fotos e vídeos de abuso sexual infantil. O acusado pode ser condenado a até quatro anos de prisão pelo armazenamento de material pedófilo pornográfico, sendo que a pena pode subir para até dez anos caso seja comprovado que ele compartilhou os arquivos.

Já no dia 21 de junho, um homem de 34 anos foi preso em Cachoeira Paulista por ter mais de trezentos arquivos com cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Além das fotos e vídeos indevidos, os policiais apreenderam no imóvel do acusado maconha e anabolizantes.

A investigação da Polícia Federal teve início no começo do ano após a ONG (Organização Não Governamental) americana NCMec (National Center for Missing and Exploited Children) repassar informações sobre crimes praticados por internautas brasileiros.

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