Na contramão de cidades epidêmicas, Ubatuba tem queda nos casos de dengue

Município que passou por epidemia em 2019, tem 21 confirmações em 2020

Estrutura da Santa Casa de Ubatuba, que tem menos dengue no ano (Foto: Reprodução)

Marcelo Augusto dos Santos
Ubatuba

Os casos de dengue na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) já atingiram a marca de quatro mil infectados e cidades já decretaram estado epidemia. Mas na contramão, Ubatuba vem registrando um baixo número se comparado com ano passado.

O município litorâneo tem 270 notificações, sendo 21 de casos confirmados. Em 2019, a cidade teve uma epidemia e mais 1.400 casos foram registrados, com uma morte (um senhor de 91 anos que morava no bairro Estufa 1) causada pelo mosquito transmissor.

Segundo a Prefeitura, cem agentes comunitários de saúde, em conjunto com agentes de endemias, visitam os domicílios para orientar em relação aos sintomas da dengue e à eliminação de criadouros do mosquito.

De acordo com o resultado do relatório de ADL (Avaliação de Densidade Larvária) feito em janeiro, o índice geral de Ubatuba está em 0,8, portanto, dentro da faixa recomendável (abaixo de 1,0). A área da praia das Toninhas até Domingas Dias está com índice em 1,52. Na região, Cruzeiro tem 1.486 casos confirmados e duas mortes em fevereiro. A cidade lidera com o maior número de infectos pelo Aedes aegypti.

Segundo os dados divulgados pela Prefeitura de Guaratinguetá, o município já registou 739 casos e outros 549 aguardam o resultados. A vizinha Aparecida, que recebe milhões de romeiros ao longo do ano, tem número baixo, com 317, além disso apenas 45 estão sendo investigados. A Prefeitura realiza bloqueio e nebulização no bairro Santa Rita, que concentra hotéis e pousadas. A partir da próxima segunda-feira o bairro Itaguaçu também terá o serviço.

Potim tem 1.300 ocorrências e outros 400 esperam o resultados de exame. Lorena também tem mais de mil casos comprovados, e um deles segue como suspeita de coronavírus (leia nesta página).

 

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