Guaratinguetá estuda Plano de Demissão Voluntária para servidores municipais

Discutida nos bastidores, proposta não tem oposição de Sindicato e ganha força para enxugar gastos

Marcus Soliva, que aposta em PDV para garantir economia na máquina pública em Guaratinguetá (Foto: Arquivo Atos)
Marcus Soliva, que aposta em PDV para garantir economia na máquina pública em Guará (Foto: Arquivo Atos)
Leandro Oliveira
Guaratinguetá
Uma maneira de diminuir o custo com a folha salarial dos servidores municipais, o PDV (Plano de Demissão Voluntária) está em fase de estudos em Guaratinguetá. A Prefeitura tenta enxugar a máquina pública, com projeto que conta com um plano ao trabalhador que está aposentado ou próximo da aposentadoria.A proposta havia sido ventilada no ano passado, mas na época, o prefeito Marcus Soliva (PSB) apenas acenou com a intenção do PDV e não quis responder sobre a possibilidade. Entre dezembro e janeiro, as discussões ganharam peso e o Executivo passou a estudar o mecanismo.

A ideia é oferecer aos servidores com muitos anos de casa e que estão próximos de se aposentar a oportunidade de deixar a administração pública através do PDV. O projeto não é simples e o Executivo ainda traça os primeiros passos do Plano, e o impacto financeiro que ele vai gerar aos cofres públicos.

Durante a semana, o secretário de Administração da Prefeitura de Guaratinguetá, Luiz Carvalho, foi procurado pela reportagem do Jornal Atos para responder sobre a elaboração do PDV. Carvalho chegou a agendar uma entrevista, mas após ter confirmado a gravação, não respondeu mais a solicitação da redação e não atendeu o Jornal Atos.

Ativo nas discussões que envolvem o funcionalismo público, o Sisemug (Sindicato dos Servidores Municipais de Guaratinguetá) se manifestou. O presidente do órgão José Eduardo Ayres, confirmou que aguarda o plano. “Não recebi o projeto ainda. A Prefeitura ficou de me enviar, então antes de conhecer o projeto, fica difícil opinar, pois precisamos saber o que será ofertado pela Prefeitura para ver se é ou não vantajoso para o trabalhador”.
Se o Executivo der continuidade na elaboração do PDV, ele chegará à Câmara Municipal para ser votado. “Se é voluntário, não é nada obrigatório, a princípio não vejo problemas”, salientou Ayres.

PDV vizinho – A proposta é semelhante a que foi colocada em prática pela Prefeitura de Pindamonhangaba (leia na página 5). A expectativa do Executivo é pela adesão de até 160 servidores.

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