Após embate entre Governo e construtora, Pinda e Lorena buscam acelerar construção de creches

Com investimento federal de quase R$ 9 milhões, cidades são contempladas com sete pré-escolas

Terreno onde será construida creche na Vila dos Comerciários II em Lorena (2)
Terreno onde será construída a creche na Vila dos Comerciários II em Lorena (Foto: Lucas Barbosa)

Lucas Barbosa
Região

Um recente desentendimento entre o Governo Federal e a construtora Casa Alta culminou na paralisação do projeto de construção de 39 creches no Vale do Paraíba. Com sete unidades ‘travadas’, Pindamonhangaba e Lorena anunciaram nesta semana um plano de ações para garantir a conclusão do projeto.

No ano passado, um plano do Governo Federal contemplaria 14 cidades da região com as pré-escolas, destinadas a atender crianças de até seis anos de idade.

A Casa Alta, vencedora do processo licitatório, abandonou as obras depois que o governo teria negado um pedido de reajuste nos valores.

Pindamonhangaba seria o município que contaria com o maior número de creches, cinco ao todo. Os bairros onde seriam instaladas as escolas ainda estão sendo definidos pela Prefeitura.

De acordo com o levantamento feito pelo Executivo, Pinda receberá quase R$ 7 milhões para a construção das pré-escolas e o atendimento da rede será ampliado em 540 vagas.

Em nota oficial, a Prefeitura informou que está fazendo uma reformulação no projeto para garantir que em breve as obras sejam iniciadas.

Em Lorena, as duas creches seriam construídas na Vila dos Comerciários II e Santa Edwiges.

De acordo com a procuradora jurídica da Prefeitura de Lorena, Elisângela Rodrigues, para garantir que o município receba as duas pré-escolas, orçadas em quase R$ 2 milhões cada, o Executivo já tem uma saída. “Abriremos um novo processo licitatório que agora ficará a cargo da Prefeitura e não do Governo Federal. Migraremos para outro tipo de projeto, com isso as creches que teriam capacidade para atender 56 alunos passarão a receber 94”.

Segundo a Prefeitura, o Governo Federal arcará com cerca de 70% das obras e o restante ficará a cargo dos cofres municipais. “Já contamos com uma parte do dinheiro para a realização de uma das obras. Tentaremos acelerar o processo licitatório para que a construção destas creches sejam iniciadas o mais rápido possível”.

Casa Alta – Em entrevista à mídia regional, a construtora afirmou que decidiu ‘abrir mão’ do serviço, pois as obras não compensariam sem o reajuste nos contratos.

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