Polícia investiga suicídio de engenheiro de Cruzeiro que fez própria família refém

Caso pode ter sido motivado por problema psiquiátrico; morte causa comoção

Trabalho da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que encontrou engenheiro morto, em Cruzeiro; suicídio teria motivação psiquiátrica (Foto: Reprodução)
Trabalho da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que encontrou engenheiro morto, em Cruzeiro; suicídio teria motivação psiquiátrica (Foto: Reprodução)

Da Redação
Cruzeiro

A tarde da última quarta-feira acabou em tragédia para uma família de Cruzeiro. Um engenheiro de 33 anos tirou a própria vida após fazer a esposa e o filho reféns, por cerca de quatro horas, em uma casa no Vila Regina Célia.

De acordo com o boletim de ocorrência, moradores da rua Pastor Cícero Canuto de Lima acionaram a Polícia Militar após ouvirem disparos de arma de fogo, por volta das 14h. Ao chegarem no local indicado, os policiais constataram que o homem estava armado e impedindo que a companheira de 38 anos e o filho dois anos deixassem o imóvel.

Após cerca de uma hora de negociação, o marido permitiu que as familiares saíssem da residência. A esposa e a criança foram encaminhadas à Santa Casa de Cruzeiro, sem ferimentos.

Na sequência, os negociadores tentam convencer o engenheiro, que estava trancado em um quarto, a se entregar. Cerca de duas horas depois, ele efetuou um disparo de arma de fogo contra o próprio queixo. Ao invadirem o cômodo, os PM’s e bombeiros constataram que o homem havia morrido.
A principal suspeita é que ele enfrentava um quadro de surto esquizofrênico. O homem trabalhava há mais de doze anos como engenheiro de processo na Amsted Maxion.

O caso gerou grande comoção pelas ruas e grupos de Cruzeiro nas redes sociais. Diversos internautas lamentaram o fato, e afirmaram que a vítima era muito querida pelos familiares, amigos e colegas de trabalho. O engenheiro, que era natural de São José dos Campos, deixou dois filhos.

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