Operação da PF em Canas e Lorena flagra esquema familiar de contrabandistas de cigarros

Comprada no Paraguai, mercadoria irregular era revendida na RMVale; pai é acusado de aliciar o próprio filho para a prática do crime

Cigarros apreendidos nos municípios de Canas e Lorena; Polícia Federal surpreende quadrilha de contrabandistas (Foto: Divulgação PF)

Da Redação
Lorena

Tentando desarticular um esquema de comercialização de cigarros contrabandeados na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte), a Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã da última quarta-feira (17), em Canas e Lorena. As investigações da corporação apontaram que uma quadrilha, formada por uma família, possuía ligação com contrabandistas do Paraguai.

Batizada de “Fumus Peregrinatur”, a operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em imóveis nas duas cidades. Além de dezenas de pacotes de cigarros sem notas fiscais, foram apreendidos cadernos com a contabilidade da comercialização da mercadoria irregular.

Em nota divulgada no site oficial do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a PF informou que a investigação foi iniciada após a recente prisão do líder da quadrilha, flagrado transportando uma grande quantidade de maços de cigarros, também sem notas fiscais, em um trecho da rodovia Presidente Dutra. Na sequência, a corporação apurou que a família de criminosos adquiria semanalmente dezenas de caixas de cigarros de contrabandistas do Paraguai, transportados até um galpão em Lorena.

O material era revendido para proprietários de estabelecimentos comerciais e de barracas em feiras livres de diversos municípios da RMVale.

Apesar de preferir não revelar a cidade em que a família mora e o número de envolvidos no esquema, a PF ressaltou que a quadrilha “atua de maneira devidamente estruturada e específica, com o fim de praticar o contrabando de cigarros do Paraguai (trecho da nota)”.

Além de associação criminosa e contrabando, o líder do grupo, que permanece preso, poderá responder judicialmente também pela prática de corrupção de menores, já que aliciou o próprio filho adolescente para que ele participasse do esquema.

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