Lorena aguarda escrituras do Parque das Rodovias e inclui Otto Ude no Cidade Legal
Reunião reforça trabalhos para regularização fundiária no município, com investimento de R$ 16 mil em obras paliativas em área ocupada
Rafaela Lourenço
Lorena
Os trabalhos para a regularização total da área ocupada no Parque das Rodovias, em Lorena, têm avançado. Estado, Município e Sabesp se reuniram nesta semana para debater o saneamento básico e outras demandas, como a inclusão de um novo núcleo ao programa Cidade Legal.
A reunião, realizada na última terça-feira (6) na Prefeitura, contou com a presença do assessor especial de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado, Carlos Lothar, que confirmou a inclusão do loteamento Otto Ude, próximo à rodoviária, ao cronograma de regularizações fundiárias.
Segundo a secretária de Obras e Planejamento Urbano, Rosana Reis, há anos, esta APP (Área de Preservação Permanente) às margens do rio Taboão, conhecida como Pé Preto, teve famílias realocadas, casas demolidas, e cerca de quarenta famílias ainda não têm a legalidade e as suas escrituras dos terrenos. “Por conta de ser área de APP nunca conseguiram regularizar essas casas que existiam há muitos anos lá. Foi só aprovado, agora terá todo aquele trabalho, levantamentos (pelo Estado)”.
A área ocupada do Parque das Rodovias, dividida em quatro núcleos, que teve as trinta primeiras escrituras entregues em dezembro de 2020, deve receber as cerca de trezentas no próximo mês. Segundo a Prefeitura, a documentação está no cartório para emissão das escrituras.
Rosana ressaltou ainda que, durante a reunião, o Executivo cobrou da Sabesp um estudo para a instalação do saneamento básico para as famílias dos quatro núcleos do Parque das Rodovias. “O Luiz Henrique (diretor da Sabesp) falou que já está terminando esse estudo e que logo dará uma resposta para a Prefeitura sobre quanto ficaria para a Sabesp e a parte da Prefeitura. Ele falou mais ou menos em um mês”.
Por nota, a Sabesp frisou que está realizando estudos para elaboração do projeto básico de implantação de sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no bairro. “Conforme solicitado pela Prefeitura Municipal, ontem (quarta-feira, 6), durante reunião sobre a regularização da área, o estudo deve ser desmembrado em três núcleos habitacionais. O prazo para a apresentação do estudo preliminar, com os valores de investimento, depende da entrega de documentação da prefeitura, referente à regularização da área (trecho da nota)”.
As obras paliativas para sanar os problemas de alagamentos da rua 4 seguem com os trabalhos da equipe da secretaria de Serviços Municipais na galeria de águas pluviais. Com um investimento de aproximadamente R$ 16 mil, as bocas de lobo já foram feitas e em cerca de um mês os serviços devem ser concluídos. “A gente tinha 80m de manilhas que já foram feitos, e agora faltou 110 m de manilhas que já tínhamos uma licitação que a Eskelsen ganhou. Estamos aguardando a assinatura do contrato para poder liberar essas manilhas pra gente dar continuidade”, explicou Rosana Reis.
Aterrado – Outro bairro que sofre com o esgoto a céu aberto é o Aterrado, que segundo o presidente da Câmara, Fabio Longuinho (PSD), que também participou da reunião na Prefeitura, em até quarenta dias o bairro deve contar com a estação elevatória em funcionamento. “Foi feito todo o trabalho de manilhas para realmente dar o tratamento de esgoto. Agora precisa implantar essa estação elevatória, custo totalmente por parte da Sabesp”.
De acordo com a Companhia, nesta região, o investimento será de R$ 660 mil. “As obras da estação elevatória de esgoto, em Lorena, estão em fase de montagem eletromecânica e de ligações elétricas, já solicitadas à concessionária EDP. De acordo com o cronograma, a previsão de conclusão dos serviços e início das operações é agosto deste ano”.
