Saae e Fehidro assinam contrato para readequar tratamento do esgoto

Investimento com obras na ETE é de quase R$ 2,3 milhões e obras podem durar até um ano

Trabalho de funcionários do Saae de Aparecida; serviço de tratamento de esgoto e Fehidro assinam contrato para readequação de ETE (Foto: Reprodução)

Da Redação
Aparecida

O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Aparecida e o Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) assinaram na última segunda-feira (21) um contrato para readequação da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). O contrato tem valor aproximado de R$ 2,3 milhões.

O acordo tem como objetivo ampliar a capacidade de tratamento de esgoto em Aparecida. Atualmente, apenas de 10% a 20% do esgoto são tratados no município, de acordo com a própria autarquia. A Fehidro informou que tem como meta promover o programa e ações na área de recursos hídricos e alavancar a coleta e tratamento de esgoto no município.

Segundo o Saae, Aparecida tem dificuldade em conduzir o esgoto até a ETE, por não ser um município compacto. A cidade tem estações elevatórias, que conduzem o esgoto até a estação de tratamento, mas o percentual tratado atualmente é baixo. Com o contrato, a expectativa é de que após a licitação, em um ano, o município atinja os 100% de esgotamento sanitário tratado.
A autarquia confirmou a criação de uma Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Obra, que vai contar com especialistas nas áreas de engenharia ambiental, preservação do meio ambiente e engenharia de saneamento básico. A intenção é dar mais lisura e segurança ao projeto e a execução das obras, de acordo com a direção do Saae.

Ao todo, serão investidos R$ 2.298.300,18 com recursos do Fehidro. O Saae investirá R$ 46.904,06. O processo licitatório será aberto em um prazo máximo de 180 dias. De acordo com a autarquia, as obras podem ser finalizadas antes dos 12 meses, já que os serviços serão feitos simultaneamente em locais distintos.

Histórico – Em 2013, o Município foi contemplado pelo programa “Água Limpa” do governo estadual e ganhou uma ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) que atingiria 100% do tratamento. Até 2019 a cidade coletava 70% mas não tratava o esgoto. O projeto custeado pelo Governo do Estado foi orçado em R$ 22,3 milhões.

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