Enquete nas ruas de Potim tem água e saúde como áreas mais criticadas
Cidade sofre com caos político e segue com antigas demandas para prioridade do próximo governo
Da Redação
Potim
Faltando 14 dias para a eleição municipal, os eleitores de Potim tem na “ponta da língua” os dois maiores problemas que o próximo prefeito terá de sanar: falhas na saúde e a má qualidade da água. Com quatro candidatos na disputa pela cadeira do Executivo, Potim viveu nos últimos anos diversos momentos de instabilidade política.
Após 25 anos de emancipação, Potim possui uma população de pouco mais de 22 mil habitantes. Com uma economia voltada ao comércio, que busca sugar um pouco do fluxo de turistas de Aparecida, o município tem quatro prefeituravéis: Carlinhos Zaga (PHS), Erica Soler (PR), João Cascão (PSB) e Nenê do Potim (PSD).
A última eleição municipal foi conturbada, já que mesmo eleito, João Cascão acabou não assumindo o cargo devido a um impedimento judicial. A cadeira acabou ficando para Benito Thomaz, morto em agosto de 2014, em emboscada às 10h na principal praça da cidade.
A eleição deste ano também não tem sido nada tranquila. O atual prefeito e candidato à reeleição, Nenê, foi afastado do cargo na última sexta-feira pelo Ministério Público (leia texto à página 3). Já Cascão chegou a ter a candidatura barrada na Justiça, mas acabou revertendo a decisão também na sexta-feira.
Em meio às incertezas políticas, pelas esquinas do município, a principal reclamação dos moradores gira em torno da qualidade da água fornecida. Antigo problema de Potim, a falta de água potável foi lembrada por boa parte dos entrevistados em enquete do Jornal Atos.
De acordo com as famílias, a água que sai das torneiras apresenta um odor desagradável e muitas vezes cor amarelada.
Na última quinta-feira, a reportagem percorreu as ruas da cidade para ouvir da população quais devem ser as prioridades de investimento na próxima gestão.
