Unifatea lança Parque Tecnológico e cria um observatório para pesquisas científicas

Projetos são voltados para desenvolvimento de produtos que beneficiem a sociedade acadêmica e civil da RMVale

Lançamento do Parque Tecnológico na Unifatea; espaço será destinado para alunos desenvolverem projetos (Foto: Reprodução Unifatea)

Marcelo Augusto dos Santos
Lorena

O Unifatea (Centro Universitário Teresa D’Ávila) de Lorena lançou, no início de outubro, o Parque Tecnológico, para desenvolvimentos de projetos e de empreendedorismo. Outra ação anunciada é o Observatório Unifatea, que visa criar pesquisas científicas com foco na juventude.

Os projetos são realizados pela Pró-Reitoria de Iniciação Científica da instituição, que tem como objetivo ser um elo entre a sociedade acadêmica e a sociedade civil da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte).

De acordo com o Unifatea, o parque é um espaço disponibilizado pela instituição, onde os estudantes poderão desenvolver projetos e ações, que auxiliem no desenvolvimento de atividades econômicas, que tragam soluções para problemas do cotidiano.

A instituição pretende realizar obras de revitalizações e melhorias em laboratórios existentes e disponibilizar sala, onde startup serão criadas. A obra está avaliada em R$ 2 milhões.
“A ideia desse parque tecnológico é um mecanismo de atração. O aluno vem até o Unifaeta não só para conhecer o conceito de ensino, mas será o protagonista, irá desenvolver negócios, vai desenvolver produtos, produtos técnicos e isso vai gerar uma demanda. Iremos colocar nossos professores de alta qualidade e competência. Então saí daquele mecanismo tradicional, onde a universidade repassa o conhecimento e a ideia nossa é desenvolver o conhecimento”, explicou o pró-reitor de Iniciação Científica, Dr. Rosinei Batista.

Ainda segundo Batista, o local também será um espaço onde os setores econômicos que estejam com dificuldades possam ser orientados e auxiliados. “Tem uma demanda de uma padaria que tenha problemas financeiros, a gente traz essa dificuldade para dentro da faculdade, chamamos o pessoal da Administração, Arquitetura e Comunicação para atrelar esse problema e criar soluções. Então os alunos e nossos professores, eles vão partir de um novo conceito de resoluções de problemas, concretos e reais”, finalizou o pró-reitor.

Irmã Zenilde, idealizadora do Projeto do Parque Tecnológico e coordenadora da Pastoral Unifatea, explicou que o projeto é um sonho antigo da fundadora da instituição, Irmã Olgá de Sá, que faleceu há um ano. “O projeto do Parque Tecnológico não é novo. Ele já é um sonho de Irmã Olgá de Sá, da equipe que está conosco e parte da equipe que compõe o parque. E a mim coube a grata satisfação de articular esses potenciais talentos que existem dentro do Centro Universitário e fazer a proposta de criar um novo conceito e proporcionar a nós mesmo a pensar um novo conceito de ensino superior”.

Outra novidade foi o lançamento do Observatório Unifatea, para o desenvolvimento de estudos científicos. “Neste primeiro momento ele (Observatório) vai se situar em uma pesquisa ao público interno. Quem são os jovens que estudam hoje no centro universitário? E tem esse interesse de olhar para juventude e em nosso entorno da região também (…), buscando compreender cada vez mais este lugar dos jovens”, destacou Irmã Zenilde.

A coordenadora da Pastoral Unifatea destacou ainda que a entidade projeta ações para o desenvolvimento de políticas públicas com foco na universalização do conhecimento, respeito à ética e à diversidade étnica, pluralismo de ideias, pensamentos e dando protagonismo juvenil no âmbito institucional e social.

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