Cidades da RMVale voltam a entregar kit merenda

Ação tenta garantir atendimento básico durante a pandemia para famílias em vulnerabilidade social; cestas contam com alimentos básicos

Kit’s merenda organizados em Aparecida; alimentos voltam a ser distribuídos na região (Foto: Reprodução PMA)

Bruna Silva
RMVale 

Longe de ver o fim da pandemia que ainda causa danos à saúde, social e econômicos, as prefeituras da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) voltaram a entregar os kits merendas para os alunos da rede pública. A expectativa é que a ação seja um meio de auxiliar as famílias que sofrem com a vulnerabilidade social.

Em Guaratinguetá, o prefeito Marcus Soliva (PSC) liberou, recentemente, uma nova remessa de entrega do kit, mais de 11 mil alunos serão atendidos. A distribuição havia sido suspensa, pois a Educação estava em recesso escolar. De acordo com o Município, serão entregues kits integrais e parciais, conforme a modalidade de ensino. Eles contam com alimentos, bebidas, biscoitos, frutas, verduras e legumes. O procedimento será feito diretamente pelas unidades que entrarão em contato com as famílias dos alunos.

Já em Aparecida, cerca de cinco mil alunos de todas as escolas da rede municipal foram beneficiados com a ação de entrega recentemente. A Prefeitura ressaltou que o kit faz parte do Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e são distribuídos aos estudantes matriculados. A medida não tem relação com as recentes doações de alimentos que a cidade tem recebido.

Potim também faz a entrega. Ainda nesta semana, o Município incluiu no atendimento os alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos) com alimentos como arroz, feijão, achocolatado, leite, molho de tomate, biscoito, macarrão, legumes e frutas.

Pindamonhangaba também faz a distribuição dos alimentos, como frutas, verduras, ovos e bebidas lácteas. Escolas da cidade chegaram a entregar alimentos como feijão e macarrão, mas os materiais não pertencem ao kit. O alimento já entregue foi oriundo de recursos já estocados. Em relação aos produtos de horti-frutti, que podem sofrer algum dano, a orientação da secretaria de Educação é que o responsável faça a checagem do kit no momento da entrega. Caso verifique alguma diferença na qualidade do produto, é possível fazer a troca ainda na unidade. Para os pais que perceberem a diferenciação já em casa, é necessário que fotografe as condições do alimento e leve até a escola de referência para a substituição. Cerca de 10,2 mil crianças recebem o kit que é entregue mediante cadastramento.

Procurada pela reportagem do Jornal Atos, a Prefeitura de Lorena destacou que deve fazer também a entrega dos kits, mas que depende da licitação para o início desta atividade.

Litoral Norte – Caraguatatuba elaborou uma pesquisa para levantar informações sobre grupos familiares que possuem baixo rendimento salarial. No momento, os gestores estão concluindo as tabulações para que seja possível a organização dos kits de alimentação, sem que seja necessário o deslocamento do aluno até a unidade. A cidade também faz um processo licitatório para registro do preço dos kits.

Em Ubatuba, a Prefeitura optou por fazer a distribuição de marmitas prontas por meio do programa “Pegar e Levar”, que atende todas as unidades de ensino, totalizando aproximadamente 12 mil alunos.

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