Caraguá entrega primeiro serviço de acolhimento para mulheres vítimas de violência da RMVale

Município oferta serviço voltadas a vítimas de crimes na região; presidente do Fundo Social espera que um dia trabalho não seja necessário

Inauguração do serviço de acolhimento para vítimas de violência em Caraguá; prefeito fala de mais políticas para mulheres (Foto: Divulgação PMC)

Bruna Silva
Caraguatatuba

Avançando nas ações de políticas públicas de proteção às mulheres, a Prefeitura de Caraguatatuba entregou, na última semana, o primeiro serviço de acolhimento para mulheres vítimas de violência da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte).

O local atenderá mulheres acima de 18 anos, em situação de violência domésticas que poderão ser acompanhadas de seus filhos, se forem menores de idade. O objetivo é o que espaço consiga romper com o ciclo de violência vivenciada por elas. A permanência no espaço é de no máximo trinta dias.

De acordo com o Município, a área possui capacidade de atender até dez mulheres que podem ser encaminhadas pelas equipes do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) ou Ciam (Centro Integrado de Atendimento à Mulher).

O prefeito Aguilar Junior (MDB) considerou a entrega como mais um projeto do plano de governo sendo cumprido e relembrou em 2016, quando idealizou os serviços voltados à mulher, como o Pró-Mulher. “De lá pra cá foram surgindo outras demandas ao público feminino, como o Ciam e agora este, mais um pioneirismo de minha gestão, criado para garantir direitos da mulher. Estou feliz de dar mais um passo, mas torço para que um dia espaço como esse não seja mais necessário e que as mulheres possam viver livres, independentes e respeitadas onde quiserem. Quero deixar o legado como o homem que transformou a vida das pessoas na cidade”, salientou.

A presidente do Fundo Social de Caraguá, Samara Aguilar, avaliou que a entrega do equipamento é mais um passo de apoio e força de maturação para que um dia o serviço não seja mais preciso. Ela enfatizou ainda que é necessário ter um olhar diferente e carinhoso no atendimento para que as mulheres possam se reestabelecer e “viver a vida de forma livre”.

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