Baixa procura nos postos faz cidades da RMVale prorrogar Campanha de Multivacinação
Oportunidade é para que que responsáveis atualizem a caderneta de vacinação; apenas 15,1% do público entre 5 e 14 anos compareceram
Bruna Silva
RMVale
Com baixa procura pelas vacinas, a RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) segue a recomendação do Governo do Estado de São Paulo que prorroga até o próximo dia 30, a Campanha de Multivacinação. A iniciativa tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes até 15 anos de idade.
Nesta campanha estão disponíveis imunizantes contra a tuberculose, como a BCG, além de vacinas contra as hepatites A e B, poliomielite e rotavírus e pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e enfermidades provocadas pelo hemófilo B), assim como doses contra a febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, HPV e varicela.
De acordo com dados da secretaria Estadual de Saúde, na população entre 5 e 14 anos compareceram aos postos de vacinação 945,9 mil pessoas, o que representa 15,1% do público esperado. Destes, mais de 60% foram encaminhados para receber alguma vacina do calendário. Ao todo, São Paulo possui 9,1 milhões de crianças e adolescentes na faixa etária determinada para o recebimento das doses. As autoridades de saúde solicitaram que os pais levem seus filhos aos postos de vacinação.
“É imprescindível que pais e responsáveis levem seus filhos aos postos para tomarem os imunizantes e, deste modo, garantirem a saúde e segurança de suas famílias e da sociedade. As baixas procuras estão ameaçando o retorno de doenças já erradicadas, é preciso aproveitar a oportunidade para prevenir e salvar”, comentou a porta-voz do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, Tatiana Lang.
Por outro lado, a melhor taxa de cobertura vacinal ocorre entre crianças abaixo de um ano idade. Mais de setecentos mil bebês foram imunizados. Destes, 80,3% receberam algum imunizante para a atualização.
Para estar em dia com o calendário vacinal, é necessário buscar a unidade de saúde mais próxima de casa e verificar se há defasagem na imunização. Caso haja, o enfermeiro responsável fará a aplicação das doses, garantindo a proteção individual e coletiva de doenças como a paralisia infantil.