Ação na Justiça coloca em risco eleição do Conselho Tutelar de Potim

Reprovados em exame pedem a nulidade da prova para concorrer ao cargo

Rafael Rodrigues
Potim

A eleição do Conselho Tutelar em Potim, marcada para o próximo dia 4 de outubro, pode ser mais tumultuada do que os organizadores esperavam, principalmente depois que 5 pessoas que foram reprovadas na prova teórica para disputar o pleito entraram na Justiça pedindo que o exame seja cancelado e não possa ser um critério de desclassificação. Eles alegam que o teste não estava previsto no edital como quesito necessário para poder realizar campanha visando à eleição.

A presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e dos Adolescentes), órgão responsável pela organização do pleito, Regina Francisca de Paula, se defendeu das acusações alegando que o exame estava especificado como critério de aptidão para concorrer ao cargo.

“No edital houve a especificação, a data e todo processo que iria ocorrer para escolher aqueles que poderiam concorrer à eleição. A prova objetiva foi colocada no edital, tanto que um dos critérios previu uma capacitação, e os mesmos participaram e concordaram com a avaliação”.

Entretanto, o CMDCA acredita que o problema judicial pode atrapalhar a eleição do Conselho Tutelar na cidade. “De certa maneira, isso pode atrapalhar a eleição porque se cria uma expectativa negativa em torno de todo processo que estamos organizando desde o início do ano. Mas atualmente estamos continuando com o processo e respondendo a liminar”.
Apesar de todo impasse, Regina Francisca de Paula disse que os candidatos que passaram pelo exame objetivo estão aptos a disputarem o pleito e já estão com a campanha na rua, sem nenhum empecilho. “Quem passou na prova está com a campanha na rua. A candidatura dos 10 que estão aptos já foi homologada e eles estão pedindo os votos. Agora estamos esperando a decisão da Justiça, visto que o atual processo eleitoral não será interrompido, já que a Justiça não determinou isso”.

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