Sem acordo, funcionários da Imbel votam ao trabalho, em Piquete

Reivindicações dos grevistas devem ser decididas pela Justiça

Da redação
Piquete

A greve dos colaboradores da Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), de Piquete, chegou ao fim. Os trabalhadores retornaram ao serviço na última terça-feira, depois de 24 dias de paralisação da unidade.

Mesmo com a volta, os funcionários não conseguiram conquistar o reajuste salarial de 8%, definido em uma mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília. “No dia três teve uma nova mediação, mas a Imbel bateu o pé afirmando que manteria apenas 6%, o que os funcionários não aceitam. Por recomendação do Tribunal, decidimos voltar com as atividades”, explicou o presidente do Sindicato dos Químicos de Lorena e Região, Luiz Carlos da Silva.

A categoria também busca o reajuste do abono salarial, em 8%, passando para R$ 1.080. Os funcionários querem que a empresa efetue o pagamento em parcela única. “Não é porque os trabalhadores finalizaram a greve que vamos deixar de batalhar. Agora vamos enviar todas as solicitações ao Judiciário. Esperamos que a resposta venha a favor do trabalhador. Isso será feito porque a Imbel não quer aceitar as propostas. Acho que a decisão final da Justiça deverá acontecer somente em agosto”, assegurou Lima.

Além disso, na pauta de reivindicação do Sindicato está incluso o aumento do valor da cesta-básica e o reajuste do auxílio creche, passando para R$ 300,51. O benefício é destinado para as crianças de até quatro anos.

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