Prefeitura e Fundação Olga de Sá assinam acordo para restauro do Solar Conde Moreira Lima

Atual “Casa da Cultura”, prédio histórico conta com liberação de obra com captação de recursos públicos e privados e projeto aprovado pelo Condephaat

Casa da Cultura de Lorena; com projeto aprovado pelo Condephaat, prédio histórico tem liberação para obras (Foto: Arquivo Atos)

Da Redação
Lorena

Uma cerimônia realizada na última segunda-feira (19) marcou a assinatura do Acordo de Cooperação para Restauração e Ampliação do Solar do Conde de Moreira Lima, no centro de Lorena.  O termo tem como objetivo a formalização da parceria entre a Prefeitura e a Fundação Olga de Sá para a captação de recursos, públicos ou privados, para o restauro do Solar.

O documento foi assinado pelo prefeito Sylvio Ballerini, a presidente da Fundação Olga de Sá e vice-reitora do Unifatea (Centro Universitário Teresa D’ávila), Irmã Zenilde Fontes, pela secretária de Cultura e Turismo de Lorena, Juliana Barbosa, e pelo diretor Executivo da Fundação Olga de Sá, o professor doutor José Ricardo Flores Faria.
“Temos nos empenhado, desde o início da gestão, em buscar caminhos para concretizar o projeto de restauração do Solar. É muito bom contar com a parceria da Fundação Olga de Sá e Unifatea, que se comprometeram com a cidade e que se empenham em realizar ações pelo desenvolvimento de Lorena”, afirmou o prefeito Sylvio Ballerini.

O restauro tem o objetivo de resgatar as características originais e sanar as patologias existentes no edifício, em acordo com o projeto aprovado junto ao Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico). A execução do projeto conta ainda com uma parceria com o curso de arquitetura e urbanismo do Unifatea, que poderá colaborar em todo o processo da obra.

Projeto – Em dezembro de 2020, um projeto da Prefeitura de Lorena para restauração e ampliação do Solar foi aprova pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). Naquele ano, a obra foi orçada em R$ 8 milhões para recuperação estrutural do prédio.

Construído em 1832, o imóvel, que fica na região central, foi residência oficial do conde Joaquim José Moreira Lima Junior. O prédio chegou a hospedar grandes nomes da nobreza como o Imperador Dom Pedro 2º e da Princesa Isabel. Após o falecimento do conde, em 1926, e a publicação de seu testamento, o espaço foi doado à Santa Casa de Misericórdia de Lorena.

Com o passar dos anos, o Solar, que recebeu apenas uma reforma em 1876 e uma ampliação em 1880, teve diversas utilizações como Orfanato Santa Carlota, Ginásio Escolar Arnolfo de Azevedo, Instituto Santa Tereza e o Colégio Sesi.

No início da década de 1970, o prédio passou a ser utilizado pela Prefeitura de Lorena, para sediar a secretaria de Cultura. Devido a seu projeto arquitetônico de estilo neocolonial, o imóvel foi tombado como patrimônio histórico pelo Condephaat em 1975.

Notando o avançado estado de deterioração do prédio, a gestão do ex-prefeito Fábio Marcondes (sem partido), iniciou estudos em 2017 para elaborar um projeto de restauração do Solar, capaz de atender as exigências do Condephaat.

No final de 2019, a Prefeitura apresentou o projeto de recuperação, durante cerimônia realizada no Unifatea. O trabalho técnico foi elaborado por meio de parceria entre o Município, Fundação Olga de Sá, Santa Casa e da contratação da empresa Arquitetura Plena. Na sequência, o estudo foi encaminhado para a análise do Condephaat e aprovado em 2020.

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