Lorena recebe atletas da região para segunda Copa de Hipismo Clássico
Competição realizada pelo Centro Hípico abre espaço para amazonas e cavaleiros da região
Da Redação
Lorena
O Centro Hípico de Lorena recebe no próximo dia 16 a segunda edição da Copa Hipismo Clássico de Salto “Fernanda Bongetta”. São 150 vagas para a modalidade, que vem ganhando espaço na região.
A competição homenageia a criadora do espaço, que fica no Parque das Rodovias. A primeira edição foi realizada em 2015, um ano após o falecimento de Fernanda.
Em 2016, o Centro passou a ser comandado pela empresária Bruna Bongetta, sobrinha da criadora do CHL e que foi amazona. Desde setembro de 2016 ela está à frente da escola, que conta hoje com mais de cinquenta alunos fixos. “A escola existe há vinte anos. Ela começou com o Daniel de Castro (atleta e instrutor). Ele hoje cuida da parte operacional. A gente oferece aulas de equitação na modalidade de salto, pensão para os proprietários que preferem deixar conosco os animais e treinamento para os cavalos”, contou Bruna.
Ex-amazona, ela hoje apenas “brinca de vez em quando” com os alunos. “Não tenho mais tempo, fora que se competir, vou levar uma ‘surra da criançada’, porque por mais que eu tenha a experiência, não estou treinando, e os atletas estão se preparando muito. Até me cobram, mas preciso me preparar bem se quiser voltar”, lembrou a empresária.
O grau de competitividade destacado por Bruna é o esperado para a segunda edição da Copa. O torneio, que tem início marcado para às 8h, deve contar com competidores de toda região.
A competição terá premiação em dinheiro. Os primeiros colocados recebem de R$1 mil (categoria 1 metro), R$2 mil (categoria 1,1 metro) e R$ 5 mil (categoria 1,2 metro). A competição terá como juiz Luís Fernando Monzon, ídolo da modalidade e atual comentarista da Sportv.
Sobre os interessados em acompanhar o evento, ela lembra que deve haver uma avaliação para comportar melhor o público. “É aberta ao público, só preciso controlar porque a área não é tão grande e todo mundo quer levar gente. Preciso focar em quem precisa estar lá dentro, que são os competidores, além de quem vai para assistir. Eu não tenho uma estimativa exata de quantas pessoas são, ainda”.
Entre os participantes, Graziela Meneghetti, que faz parte do grupo há um ano e encontrou no centro a chance de realizar um sonho de criança. “Eu tinha um sonho, mas que deixei na adolescência. Hoje estou casada e me falaram para ‘largar a mão’, que isso era bobagem. No ano passado, fui inscrever meu filho, mas ele acabou não indo. Aí decidi eu mesma fazer, sem me importar com o que os outros acham. O importante é que faz um bem enorme pra mim”.
Antes da prova, o Centro Hípico realiza de quarta a sexta-feira uma clínica com Monzon de cuidados com o cavalo, preparação do cavalo para iniciantes e avançados.
A expectativa no Centro Hípico é para um bom número de participantes, devido ao aumento de espaços na região para a prática do hipismo. Para Bruna Bongetta, a modalidade, presente nos Jogos Olímpicos desde 1908, e que já deu ao Brasil três títulos mundiais além de quatro medalhas nas Olimpíadas, ganha com a projeção crescente. “Antes não tinha muita ideia de como isso foi se ampliando. Hoje temos o nosso centro, tem o de Guaratinguetá, Pinda. São muitos. Isso é importante”, comemorou.
