Lorena investe R$ 1,5 milhão para reformar sede da Conde Moreira Lima
Antigo Sesi recebe hoje escola municipal que receberá obra de grande porte; projeto garante renovação de estrutura para alunos e funcionários
Andréa Moroni
Lorena
Alunos da escola municipal Conde Moreira Lima terão nova estrutura a partir de 2024. A Câmara aprovou crédito adicional suplementar para a reforma do prédio atual da escola com orçamento em R$ 1,5 milhão. A Prefeitura vai abrir licitação para a contratação de empresa que ficará responsável pela obra.
“Vamos fazer uma reforma geral no prédio do antigo Sesi, onde hoje funciona a escola Conde. Estamos só aguardando a licitação para dar início às obras”, informou a engenheira e secretária de Obras e Planejamento Urbano, Rosana Reis.
Segundo Rosana, a obra compreende uma nova cozinha, cobertura da lateral do prédio, troca dos pisos, reforma dos banheiros dos professores, ampliação dos banheiros dos alunos, troca da parte elétrica e adequação da escola às normas dos bombeiros.
Em 2021, os alunos da escola municipal Conde Moreira Lima foram transferidos para o prédio, que abrigava o antigo Sesi. A unidade escolar construiu uma nova sede, orçada em R$ 18 milhões, e devolveu o imóvel que ocupava desde 1994, na rua Odila Rodrigues, no bairro São Roque, ao município.
O antigo prédio do Sesi passou por uma reformulação para atender aos alunos da rede municipal. A transferência atendeu à uma antiga reivindicação de estudantes e professores que conviviam com o avançado estado de deterioração do prédio histórico no centro da cidade.
Considerada uma das mais tradicionais escolas públicas de Lorena, a Conde de Moreira Lima foi inaugurada em 1918 pelo então governador Altino Arantes. Devido ao seu projeto arquitetônico clássico, elaborado em 1911 pelo engenheiro Manuel Sabater, o prédio foi tombado em 2010 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico).
De acordo com a Prefeitura, apesar da importância histórica do tombamento, o ato acabou dificultando a realização de obras de adequação na unidade de ensino fundamental, já que qualquer reparo necessitaria do aval da secretaria de Cultura do Estado, através de um longo trâmite burocrático.