Com risco de terceira onda, PA Covid-19 de Lorena pode paralisar atendimentos por falta de recursos

Um dos principais acessos da Santa Casa de Lorena, que teme fechamento de mais serviços públicos (Foto: Rafaela Lourenço)

Rafaela Lourenço
Lorena

Com o vencimento do contrato na próxima quarta-feira (30) e a falta do recebimento da Prefeitura na ordem dos R$ 2,2 milhões, o PA Covid que bateu uma média de 150 atendimentos diários, pode ser suspenso na cidade. “Estamos trabalhando há 55 dias com esse atendimento de porta e essa clínica de isolamento sem recursos. Então a Santa Casa infelizmente como entidade filantrópica sem um fluxo de caixa operacional não consegue manter esses serviços sem custeio”, frisou o superintendente, Dario Costa.

São convênios distintos. Para os leitos de UTI Covid é utilizado um recurso proveniente do Ministério da Saúde já os atendimentos de atenção primária como triagem, exames e testagem da população, o convênio é feito com a Prefeitura.

Segundo Costa, além dos R$ 12 milhões recebidos em 2020 para o enfrentamento à pandemia, que foram prestados contas ao Município, o hospital recebeu R$ 3,3 milhões para o custeio de fevereiro a abril de 2021. E de maio e até o fim deste mês, ou seja, R$ 2,2 milhões será o total de repasses atrasados pelo poder Executivo.

Ainda sobre faltas, os trabalhos do Ambulatório de Gestação de Alto Risco, referência para 13 cidades da região, custeado pelo Estado, que segue há cinco meses sem os pagamentos, também podem ser paralisados no próximo dia 30. Costa destacou que a DRS já foi informada pela possibilidade da suspensão e o impacto ao atendimento a gestantes da região.

Esses assuntos também foram pautados na reunião da última quinta-feira, em que Sylvio Ballerini (PSDB), segundo Costa, se prontificou a solucionar junto ao Estado, nesta semana.

Ambulatório SUS – Firmado desde 2018, com mais de três mil consultas ao mês, o convênio, que oferta atendimentos em falta na atenção básica como hematologista e cardiologista, foi encerrado no último dia 29.
Neste caso, não há dívidas, mas um ajuste de valores e o posicionamento da secretaria de Saúde se haverá ou não continuidade dos serviços.

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