Ballerini libera pagamento de mais de R$ 1 milhão em reajuste ao magistério

Ação veio antes de acerto de categorias, que aguardam negociações para benefício amplo; Prefeitura projeta reforma administrativa

Professores em frente a Câmara após protesto, que passou pelo centro de Lorena (Foto: Rafaela Lourenço)

Da Redação
Lorena

A Prefeitura de Lorena liberou mais de R$ 1 milhão na última quarta-feira (11) para a folha de pagamento de todos os professores da rede pública municipal. Os recursos atendem ao polêmico projeto do magistério, que dividiu opiniões sobre a porcentagem aplicada e o prazo retroativo.
Após a aprovação por unanimidade na Câmara, o projeto, que reajustou os salários dos profissionais do magistério, foi sancionado na última sexta-feira (6). A lei de equiparação ao piso nacional, apresentou aumentos como o de 42,5% aos professores auxiliares mediadores de aprendizagem, 18% aos orientadores pedagógicos, 14% ao PEB 1, outros 8,6% aos supervisores de ensino e 12% aos gestores escolares e 2% ao PEB 2.

No início das discussões, o prazo retroativo seria a partir do dia 1 de abril, mas com as emendas na Câmara e após uma nova análise contábil e jurídica do Executivo, foi definido o pagamento para as categorias que estavam abaixo do piso retroativo ao mês de janeiro.

Prefeito de Lorena, Sylvio Ballerini, que anuncio pagamento do reajuste ao magistério (Foto: Arquivo Atos)

As outras classes seguiram com a diferença dos novos pagamentos desde o último mês. “Queria passar também os colegas professores que a gente tem feito todo o possível para regularizar a situação de não só a área deles, mas de todos. Peço também que eles possam entender que nós temos um orçamento e o orçamento de Lorena ainda é baixo”, frisou o prefeito Sylvio Ballerini (PSDB), em um vídeo publicado nas redes oficiais da Prefeitura.

Após o protesto de parte dos professores reivindicando uma equiparação real dos salários, sem achatamento de categorias, reformas nas unidades escolares e materiais para o cotidiano de trabalho, a categoria segue com o comprometimento da Câmara em articular junto ao Executivo, ações para um denominador comum. As obras já foram iniciadas.

Sobre a falta dos materiais, relatada nos protestos, a Prefeitura nega a ocorrência enquanto docentes afirmam levar itens básicos de casa para aplicarem as atividades.

Ballerini defende estudos para uma reforma administrativa no Executivo e alega estarem “trabalhando para melhorar as condições não só dos professores, mas também de todos funcionários da nossa querida prefeitura de Lorena. Meu gabinete está de portas abertas”.

De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), uma nova reunião está prevista para este sábado (14). Caso não entrem em um consenso, novas paralisações poderão ocorrer na cidade.

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