Repetindo 2017, região registra trinta assassinatos em fevereiro

Guaratinguetá lidera “ranking da morte” na sub-região 3; Pindamonhangaba tem maior redução de casos

Trabalho da Polícia Militar em combate a criminalidade na região (Foto: Divulgação)
Trabalho da Polícia Militar em combate a criminalidade na região (Foto: Divulgação)

Lucas Barbosa
Regional

Dados revelados na última semana pela secretaria de Segurança Pública do Estado apontaram que, assim como em 2017, o Vale do Paraíba teve trinta moradores assassinados em fevereiro. Com quatro homicídios dolosos (quando existe a intenção de matar), Guaratinguetá foi o destaque negativo da sub-região 3, que conta com nove municípios.

Segundo o levantamento, enquanto 27 pessoas foram vítimas de homicídios, outras três tiveram a vida ceifada em latrocínios (roubo seguido de morte).

Na liderança do “ranking da morte” na sub-região 3, Guará registrou um aumento de 100% no número de assassinatos comparado ao mesmo período de 2017, quando dois moradores foram mortos.

O crime de maior repercussão ocorreu no Jardim do Vale, no dia 21, quando um jovem de 23 anos, que já havia sido preso por tráfico de drogas, foi atingido por 17 tiros na rua José Lino Coelho. O autor dos disparos, que estava em uma motocicleta, até o momento não foi identificado.
As estatísticas apontaram ainda que no primeiro bimestre do ano ocorreram cinco assassinatos no município.

Com o mesmo número de registros da cidade vizinha nos dois primeiros meses de 2018, Lorena teve a vida de três moradores ceifadas pela violência em fevereiro. O dado é alarmante, já que nenhum caso ocorreu no mesmo período do ano passado.

As demais cidades da região que tiveram assassinatos em fevereiro foram São José dos Campos (5), Jacareí (1), Taubaté (1), Potim (1), Cruzeiro (1) e Canas (1).

Destaque positivo – Pindamonhangaba, que não teve nenhum homicídio em fevereiro, foi o município da Região Metropolitana do Vale do Paraíba que teve a redução mais expressiva no número de assassinatos tanto em fevereiro como no primeiro bimestre do ano.
Segundo o balanço, enquanto seis pessoas foram mortas nos dois primeiros meses do ano passado, em 2018 o número caiu para apenas 1, representando uma redução de 83%.

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