Moradores do Engenheiro Neiva reclamam de condições precárias da quadra esportiva
Falta de segurança preocupa os pais que deixam seus filhos brincarem no local; Trave está totalmente enferrujada e pode cair
Carlos Pimentel
Guaratinguetá
Com o piso em más condições de uso e com as traves prestes a ruir, moradores temem pela segurança das crianças que utilizam a quadra de esportes do bairro Engenheiro Neiva em Guaratinguetá, e reclamam do abandono do local.
De acordo com o morador do bairro, Joaquim Florêncio, a quadra está totalmente deteriorada. O alambrado está arrebentado, não há mais tabelas de basquete e a trave pode cair na cabeça de alguma criança a qualquer momento. “A trave está completamente enferrujada, não sei como não caiu ainda. Estão colocando academias ao ar livre na cidade toda, mas se esquecem de cuidar do que já tem. Será que eu terei que encaminhar uma denúncia ao Ministério Público e depois responsabilizar a Prefeitura por um eventual acidente com as crianças que brincam no local?”, questinou.
Outra moradora, Fátima Fernandes ressaltou que não há melhorias no local há anos, e as crianças brincam naquele espaço mesmo em más condições, pois o bairro carece de áreas de lazer. “Não tem nada de lazer para as crianças aqui no Engenheiro Neiva. O que tem está muito ruim. Dá medo mesmo de um dia acontecer um acidente grave aqui, pois muitas crianças utilizam o espaço.”
Em março de 2014, as más condições da quadra esportiva já era uma preocupação dos moradores do bairro e do Legislativo. Tanto que o vereador Darci do Bar (PSB) apresentou um requerimento solicitando informações sobre a previsão de obras de melhorias na Praça Casemiro de Abreu, que estava em mal estado de conservação e necessitando de iluminação. Além de reformas na quadra de esportes e nos brinquedos infantis instalados nas proximidades da praça.
De acordo com o secretário de Esportes, Gustavo Mathidios, já foi feito um levantamento, juntamente da secretaria de Planejamento, para a revitalização de todas as quadras da cidade, e as obras ficaram orçadas em R$ 700 mil, que serão pleiteadas por meio de emendas parlamentares. “Fizemos uma primeira tentativa com empresas, mas não houve êxito. Então estamos pleiteando em Brasília emendas para resolver o problema de uma vez. Não adianta arrumar uma quadra e deixar outra”, explicou.