Gestantes sofrem com falta de obstetra na UBS do Parque São Francisco

Grávidas estão há meses sem acompanhamento profissional; Prefeitura pede que casos de urgência busquem o Pronto Socorro

O Pronto Socorro do Hospital Frei Galvão, onde a Prefeitura deve fazer atendimento devido a dificuldade em postos (Foto: Arquivo Atos)
O Pronto Socorro do Hospital Frei Galvão, onde a Prefeitura deve fazer atendimento devido a dificuldade em postos (Foto: Arquivo Atos)

Da Redação
Guaratinguetá

Setor que mais tem sofrido com os problemas encontrados após a gestão de Francisco Carlos Moreira (PSDB) em Guaratinguetá, a saúde já é foco de reclamações em 2017. Uma paralisação de médicos obstetras do Pronto Socorro marcou o protesto de contratados que estavam com salários atrasados. A nova administração municipal enfrenta também a falta de profissionais nas UBS’s (Unidades Básicas de Saúde).

Um exemplo das dificuldades na área, o posto do Parque São Francisco foi alvo de reclamações de gestantes que fazem o pré-natal pela rede pública. Elas estão há três meses sem acompanhamento por falta de obstetra. O contrato com o médico que atendia o bairro foi encerrado e não foi contratado um novo profissional.

A dona de casa Silvia Helena Leite da Silva, 34 anos, é moradora do bairro Parque Santa Clara, está grávida de seis meses e há dois não consegue prosseguir com o pré-natal. “Só no posto mesmo que me passaram as informações. Eu escrevi também na página (do Facebook) do Marcus Soliva e ele disse que estaria passando para a secretária, mas disse que não tinha um posicionamento de quando ia arrumar o obstetra para colocar no postinho”.

Silvia relatou que chegou a procurar o PS, mas como não havia obstetra, voltou embora para casa. Ela afirmou ainda que perguntou no posto de saúde se poderia procurar outra unidade, que houvesse um obstetra, para fazer o acompanhamento, mas não souberam informa-la. “Eu falei com a enfermeira chefe do postinho e ela não soube me dizer se tem obstetra em outro posto, se pode marcar lá. Por enquanto, está assim, sem resposta”.

Outro lado – Por meio de nota, a Prefeitura de Guaratinguetá informou que “está ciente desta situação e está trabalhando para recompor o quadro de obstetras, uma vez que os médicos foram dispensados pela gestão anterior”. Ainda segundo a nota, a previsão para normalizar o atendimento é até de 15 dias.

Segundo a Prefeitura, como já há previsão para normalização não é necessário que as gestantes procurem por outros postos. Caso haja alguma urgência, a paciente deve se dirigir ao Pronto Socorro.

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