Depois de assassinatos em maio, Polícia Militar reforça patrulhamento em Guará

Comandante da PM assegura intensificação de ações para combater violência e tráfico de drogas

Base móvel da Polícia Militar, na praça Conselheiro Rodrigues Alves; cidade tem reforço na atenção contra o crime após série de homicídios (Foto: Arquivo Atos)
Base móvel da Polícia Militar, na praça Conselheiro Rodrigues Alves; cidade tem reforço na atenção contra o crime após série de homicídios (Foto: Arquivo Atos)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Após o registro de cinco homicídios somente em maio, a Polícia Militar intensificou o patrulhamento nos bairros considerados mais violentos da cidade. Segundo o delegado seccional, Márcio Marques Ramalho, as mortes tem ligação com o tráfico de drogas.

O capitão da PM de Guaratinguetá, Geraldo Nogueira, ministrou uma palestra sobre segurança pública na Câmara de Guaratinguetá na última terça-feira, quando apresentou aos vereadores os números do combate à criminalidade referentes à cidade.

Depois da palestra, Nogueira afirmou que a PM tem conseguido êxito nas ações. “É normal que as pessoas se preocupem com as questões de segurança, mas principalmente as autoridades precisam trabalhar com responsabilidade, cautela e critério”, afirmou. “De forma criteriosa a gente enfrenta problemas diariamente.

Trabalhar com segurança pública é enfrentar esses problemas, mas essa cidade é muito boa”, assegurou o capitão.
Foram registrados cinco homicídios no mês de maio.

O número de assassinatos do último mês é igual ao número total de mortes de janeiro a abril deste ano. A estatística coloca maio de 2017 como o mais violento em comparação ao mesmo período dos últimos 17 anos. O site da secretaria de Segurança Pública do Estado ainda não atualizou as ocorrências referentes a esse mês.

No início de junho, o delegado seccional, Márcio Marques Ramalho, confirmou que as mortes do último mês têm ligações com o tráfico de drogas. “Todos (homicídios) estão esclarecidos. Infelizmente os casos estão ligados ao tráfico, que é o mau do século, não só da região, mas de todo o País”.

Capitão Nogueira foi questionado sobre as ações da PM após os assassinatos. “O homicídio é um caso muito particular. A gente não pode fazer uma avaliação precipitada desses locais. Entretanto, por identificarmos fazer, já demos início a ações intensivas e já tivemos prisões”, respondeu.

O comandante da PM preferiu não mapear as regiões da cidade que terão patrulhamento ostensivo, mas citou que os bairros Pingo de Ouro, Parque São Francisco e Jardim do Vale já tiveram ações imediatas e intensivas.
Sobre o combate ao tráfico, Capitão Nogueira revelou que esse é um problema que está espalhado praticamente por toda a cidade. “Ele (tráfico) acontece em todos os locais. Mas com base nos números, nós temos uma grande quantidade de prisões e apreensões relacionadas a esse crime. O combate é feito diariamente”, respondeu. “Não é um problema apenas de segurança, mas sim social, de cultura e educação”, concluiu.

Até abril foram feitas 39 prisões relacionadas ao tráfico ou porte de entorpecentes.

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