Crescente números de acidentes obriga volta de radares em Guaratinguetá

Equipamentos fixos e móveis devem ser instalados em pontos estratégicos na primeira quinzena de novembro

Técnico desativa radar na avenida Juscelino Kubitischek (Foto: Divulgação)
Avenida JK terá radar fixo e móvel  (Foto: Arquivo Atos)

Da redação
Guaratinguetá

Guaratinguetá tem registrado um crescente número de acidentes de trânsito na cidade. A causa, em 90% dos casos, é atribuída a imprudência dos motoristas, que trafegam acima do limite de velocidade. Situação que obrigou a prefeitura rever a volta dos radares em várias avenidas do município. A instalação do equipamento já tem até data para acontecer: primeira quinzena de novembro.

De acordo com a administração, a medida que já teve um caráter educativo anteriormente, retorna para atender ao Plano Municipal de Mobilidade Urbana que está sendo desenvolvido pela administração municipal. “Até o final da primeira quinzena de novembro esperamos que os equipamentos estejam instalados. Tanto os radares fixos como também a operação dos radares móveis”, afirmou Marcelo Pazzini, diretor do departamento de trânsito da cidade.

As vias que irão receber o radar móvel serão: Avenida JK, Avenida Padroeira do Brasil, Avenida Antonio Pereira da Cunha, Avenida Ariberto Pereira da Cunha, Avenida Agenor Pires da Fonseca, Avenida Ponte Cabo Chicão, Avenida Ponte Dr. Netinho, Avenida Presidente Vargas e Rua Xavante. Os pontos fixos serão dois: um na Avenida Ariberto Pereira da Cunha e o outro na Avenida JK.

“O fluxo de motoristas, ciclistas, motociclistas e pedestres que circulam nas vias da cidade tem aumentado significativamente, ainda mais após Guaratinguetá ser reconhecida como Estância Turística. Diante disso a Prefeitura investe em melhorias para facilitar a fluidez, segurança e mobilidade, com a implantação de ciclovias e revitalização de sinalização de solo”, enfatizou o coordenador de trânsito.

Pazzini disse ainda que a melhor maneira de reduzir a velocidade do motorista, tirando a educação e respeito no trânsito, seria a aplicação de radares, já que a colocação de lombadas são maneiras antiquadas e que não resolvem o problema. “A política é a não instalação, porque esse equipamento (lombadas) não é a solução. Isso é arcaico, e somos instruídos pela determinação do Código Brasileiro de Trânsito de não colocar lombadas”.

Compartilhar é se importar!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso te ajudar?