Comércio regional deve contratar 1,6 mil empregados temporários

Pinda espera aumento de 20% nas vagas; Guará deve abrir quase 150 postos de trabalho

Movimentação em shopping da região; comércio deve contratar 1,6 mil empregados temporários (Foto: Arquivo Atos)
Movimentação em shopping da região; comércio deve contratar 1,6 mil empregados temporários (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Regional

Uma estimativa divulgada pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região), na última semana, apontou que devem ser abertas 1,6 mil vagas temporárias de emprego até o fim do ano no Vale do Paraíba. As associações e sindicatos comerciais de Guaratinguetá e Pindamonhangaba, dois dos principais centros econômicos da região, acreditam que o setor de vestuário será o responsável por gerar o maior número de postos de trabalho.

Mesmo não revelando o número de contratações temporárias do último trimestre de 2016, o Sincovat acredita que ocorra um aumento neste ano, impulsionado pela sólida recuperação das vendas do comércio varejista no primeiro semestre, que obteve um crescimento de 4,2%.

O estudo apontou que o setor de vestuário deve concentrar a metade dos postos temporários. Já os supermercados podem ser responsáveis por 25% das vagas. O restante será absorvido por estabelecimentos comerciais de eletrodomésticos, medicamentos, móveis, decoração e perfumaria. O órgão também revelou que historicamente de 10% a 15% dos empregados temporários, acabam efetivados após o Natal.

Considerado um dos centros comerciais mais fortes da região, o de Pindamonhangaba deve gerar 360 postos temporários até o fim de 2017, é o que mostra um estudo do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Pindamonhangaba e Região). O número representa um aumento de 20%, já que no ano passado foram geradas trezentas vagas.

O Sincomércio informou também que os setores de vestuário e de aparelhos eletrônicos devem liderar as contratações.

Já em Guaratinguetá, a Aceg (Associação Comercial e Empresarial de Guaratinguetá), revelou que recentemente aplicou uma pesquisa em cinquenta empresas locais para traçar uma prospecção sobre o número funcionários que serão empregados temporariamente. O estudo demonstrou que 66% dos estabelecimentos devem criar vagas temporárias, contra 34% que não pretendem investir nesta modalidade. Com isso, podem ser ofertadas 147 vagas, resultando numa média de quatro funcionários por loja, índice aproximado ao do mesmo período de 2016.

Além do vestuário, a Aceg apontou ainda que grande parte das vagas será criada por lojas que atuam nos setores de brinquedos, calçados e utilidades domésticas.

Uma loja de vestuário no Centro de Guaratinguetá é um dos estabelecimentos que contratará temporários na cidade. “Em 2016 contratamos três temporários, mas este ano acredito que iremos atrás de dois. Nestes quase 13 anos de comércio, já chegamos a efetivar um trabalhador que entrou como temporário. Em relação ao faturamento, pelo que a gente trabalha esperamos um aumento comparado as vendas do fim do ano passado”, explicou o empresário, Luiz Gustavo de Moura, 20 anos.

Vendas – Já em relação à expectativa de vendas para o fim de ano, que tem o Natal como principal data comercial, enquanto o Sincomércio de Pindamonhangaba espera um crescimento de 10% comparado ao ano anterior, a Aceg acredita que em Guaratinguetá seja registrado um índice de 3%.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *