PF intensifica combate a circulação de dinheiro falso na região
Adolescente é apreendido com R$ 1 mil em cédulas falsificadas em Cunha; outras três cidades foram palco de operação no mês passado
Lucas Oliveira
Cunha
Dando continuidade ao trabalho que busca coibir a circulação de dinheiro falso na região, a Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã da última segunda-feira (16) em Cunha. Flagrado com R$ 1 mil em cédulas falsificadas, um adolescente de 17 anos foi apreendido.
De acordo com a PF, o menor de idade foi abordado por uma equipe da corporação enquanto recebia uma encomenda postal na porta de sua casa, que fica no bairro Grota do Macota. Ao abrir o pacote, os policiais encontraram dez cédulas falsas de R$ 100.
A operação foi executada após um trabalho de inteligência promovido pela Unidade Especial de Repressão à Falsificação de Moeda da PF. A principal suspeita da corporação é de que o adolescente tenha adquirido as notas falsas de uma quadrilha que atua na internet. Segundo a PF, informações coletadas durante a ação em Cunha serão utilizadas para tentar identificar o grupo criminoso responsável pelo envio do material indevido.
Encaminhado à Delegacia de Cunha, o menor de idade permanece à disposição da Justiça. Ele responderá pelo ato infracional de aquisição de moeda falsa.
Em pouco mais de um mês, Cunha foi a quarta cidade da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) a ser palco de uma operação da PF contra a circulação de dinheiro falso. Em 12 de setembro, a corporação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na região, sendo dois em Lorena, um em Potim e outro em Guaratinguetá.
Na ocasião, um morador de Potim, de 22 anos, foi preso em flagrante em sua casa após ser flagrado com uma cédula falsifica de R$ 50. Ele poderá ser condenado de 3 a 12 anos de prisão pelo crime de aquisição de moeda falsa. Os policiais averiguaram também a residência de um jovem de 20 anos de Lorena, que havia sido preso pela PF em 29 de dezembro do ano passado com vinte notas falsas de R$ 50.
Como estava sem qualquer tipo de material indevido, ele não foi detido na operação do mês passado, assim como o outro morador de Lorena e o de Guará que também tiveram suas casas vistoriadas. Os quatro alvos da operação seguem sendo investigados pela PF, que acredita que eles podem ter comprado notas falsas pela internet e as introduzido nos comércios locais.