TSE condena Naldinho e ordena nova eleição para prefeito em Canas

Prefeito deixa cargo por abuso de poder e pagar contas de eleitores

O prefeito cassado de canas, Rinaldo Zanin, o Naldinho (PDT), afastado por abuso de poder econômico, perde direitos políticos (Foto: Redação Atos)
O prefeito cassado de canas, Rinaldo Zanin, o Naldinho (PDT), afastado por abuso de poder econômico, perde direitos políticos (Foto: Redação Atos)

Da Redação

Canas

Os eleitores de Canas não terão que esperar até outubro do ano que vem para voltar às urnas. Uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) definiu que a cidade passará por nova votação após rejeição de liminar do prefeito cassado Rinaldo Zanin, o Naldinho (PDT).

Acusado de abuso de poder econômico, político/autoridade, ao propor a criação de programa de auxílio-desemprego com objetivos eleitorais, Naldinho entrou com liminar para recorrer da decisão que o afastou do cargo.

O pedido foi rejeitado pela ministra do TSE, Luciana Christina Lóssio, em decisão divulgada na última terça-feira. Com a medida, a ministra ordena nova eleição na cidade.

O pleito ainda não tem data confirmada, mas está definido que será em eleição direta, ou seja, com voto da população.

Condenado, o prefeito perde os direitos políticos por oito anos, assim como o ex-vice-prefeito, Redmilson Quintas (PT).

Até a decisão, o cargo será ocupado por Lucemir do Amaral (PSDB), que deixou a presidência da Câmara para assumir a Prefeitura durante o processo contra Zanin.

Entenda o caso – Naldinho foi reeleito para o cargo em outubro de 2012, com uma diferença de apenas 53 votos para o segundo colocado, Valderez de Lucena (PTB). Mas pouco tempo depois de assumir, passou a responder processo por acusação de abuso de poder econômico, político/autoridade, por criar o programa de auxílio-desemprego com objetivos eleitorais e ainda pagar contas de água e luz de moradores, além de doar materiais de construção e passagens de ônibus, tudo com recursos da Prefeitura de Canas.

Ele chegou a ser afastado no início de 2014, mas conseguiu retornar em julho, ficando dias no cargo, após nova decisão que o retirou da cadeira de chefe do Executivo.

Compartilhar é se importar!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso te ajudar?