TSE condena Naldinho e ordena nova eleição para prefeito em Canas
Prefeito deixa cargo por abuso de poder e pagar contas de eleitores
![O prefeito cassado de canas, Rinaldo Zanin, o Naldinho (PDT), afastado por abuso de poder econômico, perde direitos políticos (Foto: Redação Atos)](http://jornalatos.net/wp-content/uploads/2015/06/Naldinho-282x300.jpg)
Da Redação
Canas
Os eleitores de Canas não terão que esperar até outubro do ano que vem para voltar às urnas. Uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) definiu que a cidade passará por nova votação após rejeição de liminar do prefeito cassado Rinaldo Zanin, o Naldinho (PDT).
Acusado de abuso de poder econômico, político/autoridade, ao propor a criação de programa de auxílio-desemprego com objetivos eleitorais, Naldinho entrou com liminar para recorrer da decisão que o afastou do cargo.
O pedido foi rejeitado pela ministra do TSE, Luciana Christina Lóssio, em decisão divulgada na última terça-feira. Com a medida, a ministra ordena nova eleição na cidade.
O pleito ainda não tem data confirmada, mas está definido que será em eleição direta, ou seja, com voto da população.
Condenado, o prefeito perde os direitos políticos por oito anos, assim como o ex-vice-prefeito, Redmilson Quintas (PT).
Até a decisão, o cargo será ocupado por Lucemir do Amaral (PSDB), que deixou a presidência da Câmara para assumir a Prefeitura durante o processo contra Zanin.
Entenda o caso – Naldinho foi reeleito para o cargo em outubro de 2012, com uma diferença de apenas 53 votos para o segundo colocado, Valderez de Lucena (PTB). Mas pouco tempo depois de assumir, passou a responder processo por acusação de abuso de poder econômico, político/autoridade, por criar o programa de auxílio-desemprego com objetivos eleitorais e ainda pagar contas de água e luz de moradores, além de doar materiais de construção e passagens de ônibus, tudo com recursos da Prefeitura de Canas.
Ele chegou a ser afastado no início de 2014, mas conseguiu retornar em julho, ficando dias no cargo, após nova decisão que o retirou da cadeira de chefe do Executivo.