Mutirão de exames tem 32 faltas e Cachoeira garante nova edição para atendimentos

Com foco em zerar fila de eletrocardiograma, Prefeitura cobra comparecimento de pacientes; final da fila é punição após alto índice de absenteísmo

Um dos atendimentos realizados no mutirão do último sábado; nova ação em abril (Foto: Reprodução PMCP)

Rafaela Lourenço
Cachoeira Paulista

Apesar de atender um pedido popular de reforço nos atendimentos da saúde pública, a falta dos pacientes segue confrontando as ações. Com mais de 50% de absenteísmo em mutirão de exames cardiológicos, Cachoeira Paulista deve insistir em nova edição para reduzir fila de espera, neste mês.

Realizado no último sábado (26), o mutirão de eletrocardiograma disponibilizou sessenta vagas. Com uma demanda de aproximadamente trezentos pacientes aguardando pelo procedimento, a regulação da secretaria de Saúde priorizou os casos de maior urgência para o atendimento. Mesmo com a necessidade, 32 pessoas não compareceram.

O secretário de Saúde, Rafael Franco, destacou que todos foram contatados previamente e para não perderem as vagas, os profissionais ligaram para os pacientes seguintes da fila para aproveitar a oportunidade. No total, 45 fizeram o exame. “Somos cobrados diariamente em relação à demora de alguns exames e quando conseguimos realizar mutirões tão importantes quanto a esse, é imprescindível que os moradores também nos ajudem e compareçam para que seja realizado, pois é do interesse do próprio paciente”, frisou.

Ainda de acordo com o chefe da pasta, para serem justos com os que aguardam pelo serviço, os faltosos foram destinados ao final da fila.

A Prefeitura tem preparado novas ações. Para abril, há a programação de outro mutirão de eletrocardiograma com mais sessenta vagas, mas ainda sem data definida. Outra especialidade que deve ter os serviços intensificados, em maio, é na área de oftalmologia.

Franco ressaltou que até o momento os trabalhos foram realizados com mão de obra própria, sem onerar o Município. Já para o mutirão oftalmológico, seguem em estudo, além da real demanda, o impacto financeiro para a contratação de uma terceirizada. “Existem determinadas especialidades de oftalmologia como o exame de catarata… Esse serviço não conseguimos ofertar na rede pública”.

De acordo com o secretário, outras demandas devem ser contempladas ainda este ano.

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