Justiça paralisa comissão processante em Cachoeira

Mandado trava CIP; prefeito é acusado de cometer quatro irregularidades

Da Redação
Cachoeira Paulista

A Justiça aceitou no último dia 26 o pedido de paralisação dos trabalhos da CP (Comissão Processante) contra o prefeito de Cachoeira Paulista, João Luiz Ramos (PSB). A investigação, iniciada pela Câmara no ano passado, analisa quatro denúncias sobre supostas irregularidades cometidas pela gestão do prefeito João Luiz Ramos.

No final do primeiro semestre de 2015 foi aberta em Cachoeira Paulista uma comissão, formada por Claudio Gaspar (REDE), Breno Anaya (PSC) e Adilton Reis (PT) para investigar atos ilícitos cometidos como a contratação de atrações para a festa de aniversário da cidade, locação de imóvel para funcionamento da secretaria de Saúde, licitação para contratação da empresa responsável pelo transporte escolar e falta de divulgação de dados no Portal de Licitações.

A instauração da processante chegou a ser aprovada por unanimidade pelos parlamentares, durante sessão de junho, mas a defesa do prefeito obteve um mandado de segurança para evitar que relatório final entrasse em votação na sessão seguinte. Meses depois, o Legislativo conseguiu reverter a suspensão, mas um novo mandado de segurança, expedido no último dia 26, impediu que a CP fosse colocada em votação

A presidência da Comissão Processante terá um prazo para buscar a liberação da votação que pode cassar o mandato do prefeito João Luiz. O Jornal Atos entrou em contato com o presidente da CP, Claudio Gaspar, mas ele afirmou que só se pronunciará após ser notificado pela Justiça.

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