Em Aparecida , Prefeitura e Santa Casa negociam gestão do Pronto Atendimento

Ernaldo César confirma possibilidade de troca na direção; Executivo pode assumir serviço em julho

Pacientes aguardam atendimento em frente à Santa Casa de Aparecida; entidade deve repassar atendimento do Pronto Socorro ao Município (Foto: Arquivo Atos)
Pacientes aguardam atendimento em frente à Santa Casa de Aparecida; entidade deve repassar atendimento do Pronto Socorro ao Município (Foto: Arquivo Atos)

Leandro Oliveira
Aparecida

A Prefeitura de Aparecida pode voltar a gerir o Pronto Atendimento Municipal. As negociações para a possível mudança estão em fase final, e de acordo com o prefeito Ernaldo César Marcondes (PMDB), a possibilidade de o Executivo assumir a gestão é grande.

A Prefeitura e a direção da Santa Casa analisam a viabilidade técnica para a troca da administração. Atualmente, o Pronto Atendimento está sob gestão do hospital e a tendência é de que o Executivo assuma os controles até o meio do ano.

O uso do prédio ainda está em discussão. Em entrevista nesta semana, o prefeito de Aparecida negou que o Executivo deva pagar um valor de aluguel ao hospital. “O prédio foi construído pela Prefeitura, existe uma concessão de uso. Essa é uma questão administrativa. Não vamos pagar aluguel sobre o ponto”.

O administrador da Santa Casa, Frei Daniel Kurt, preferiu não responder ao Jornal Atos. Em contrapartida, Marcondes contou que a proposta pela troca de gestão do PA partiu do próprio hospital. O contrato que assegura à Santa Casa como administradora do Pronto Atendimento se encerra no dia 30 de junho.

“Foi feita a proposta e nós aceitamos. Estamos aguardando estudos técnicos deles com a gente. Essa será a obrigação do município. Se passarem para a nossa gestão, nós vamos assumir com responsabilidade todo o Pronto Atendimento”, respondeu o prefeito.

Marcondes revelou ainda que a possibilidade de que a gestão do PA siga com a Santa Casa é mínima. “Se por ventura acharem que dentro de um acordo de trabalho que realmente possa funcionar, pode ser que os serviços permaneçam com eles. Mas eu acredito que passará a ser de responsabilidade do Executivo”, concluiu.

As discussões devem ser finalizadas ainda neste mês, já que o contrato de gestão do Pronto Atendimento se encerra em junho.

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