Centro de Diagnóstico por Imagens inicia atendimento terceirizado em Aparecida

Prefeitura revela investimento de R$ 2 milhões por mês na tentativa de reduzir demanda por exames na cidade

Máquina de ressonância; equipado, Centro de Diagnósticos de Imagem inicia atendimentos, em Aparecida (Foto: Divulgação PMA)

Andréa Moroni
Aparecida

O Centro de Diagnóstico por Imagens já está funcionando em Aparecida. O serviço, localizado na rua Chico Palma, no prédio da antiga UPA, no bairro de Santa Terezinha, conta com equipamentos de tomografia, raio X, ultrassom e mamografia.

O secretário de Saúde de Aparecida, Newton Nogueira, frisou que a pasta aguarda um aparelho de endocolonoscopia, para exames de endoscopia e colonoscopia.

A administração do espaço é terceirizada e os aparelhos alugados pelo Município. “O valor chega a R$ 2 milhões por mês e é custeado pela Prefeitura de Aparecida. Os resultados podem ser entregues através da telemedicina, chegando imagens e laudos simultaneamente para os médicos”.

O atendimento é destinado aos pacientes da cidade, com a intenção de reduzir a demanda reprimida, priorizando pacientes encaminhados pelos postos de saúde. A projeção é de realizar cerca de duzentos tomografias por mês, 1,5 mil exames de raio X, duzentas ultrassonografias e trezentas mamografias.

A Prefeitura pretendia inaugurar o Centro de Diagnóstico em dezembro, mês de aniversário da cidade, mas a obra de adequação do espaço não foi finalizada. Na mesma época, o Comus (Conselho Municipal de Saúde de Aparecida) aprovou relatório questionando a licitação realizada para a contratação de empresa e o funcionamento do local.

O presidente do conselho, Boaventura dos Santos, afirmou à época que o Comus não era contrário ao Centro de Imagens. “Nós somos a favor, mas gostaríamos de receber antecipadamente, de onde vem a verba, como ele vai funcionar. O secretário de saúde nos informa apenas depois que as decisões foram tomadas”.

Boaventura contou que o relatório foi enviado para a Câmara, Tribunal de Contas da União e Ministério Público. “Nós gostaríamos de participar mais das decisões sobre a área da saúde, dar nossa opinião, essa é a nossa função”.

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