Fique atento aos seus direitos
O trauma da operadora de telefonia celular
O que um dia já foi luxo, hoje é mais comum que relógio de pulso. O celular entrou na vida das pessoas e mudou o hábito desta geração. Muitos brasileiros trocaram o hábito de assistir novelas para estar conectado em qualquer lugar para assistir o que bem entende!
Acessório indispensável, esse aparelhinho oferece agenda, arquivos, registra momentos, compartilha tudo o que for possível e se revela uma verdadeira caixa-preta pelas informações secretas que pode trazer na sua memória.
Mas não adianta muito ter um aparelho ultramoderno, se não houver crédito para acessar a internet, um pacote de serviços que garanta o mínimo de opções para o consumidor.
Com o crescimento da demanda de serviço são as Operadoras de Celular despreparadas que lideram o ranking das reclamações do consumidor. Com um serviço de marketing bem tendencioso, criam pacotes e ofertas que levam no consumidor a cair numa real armadilha. Para sair do problema, ter esclarecimentos sobre conta, inicia-se o pesadelo dos serviços de atendimento ao consumidor!
A cobrança por serviços não contratados e inexistência de serviços ofertados, falta de clareza nas informações, são pontos comuns das reclamações. Para escolher o pacote, via atendimento telefônico o atendente lê várias regras, pergunta se foi entendido, confirma dados, e aquilo que era uma conversa, na verdade é um contrato de adesão.
As cláusulas impostas pela telefonia resumem um serviço, mas pela falta de clareza, o consumidor se vê insatisfeito com a primeira cobrança da fatura, ou ainda quando, no meio do vídeo, da conversa ou troca de mensagens, tudo trava. Então se descobre que o pacote de dados acabou ou então que o local não tem a rede, que a internet é muito lenta e não o que se pensava ter contratado não é real.
A necessidade de descobrir o que de fato aconteceu e resolver, acaba em horas de espera no serviço de atendimento ao consumidor (especializado em testar a inteligência e paciência de qualquer cidadão).
Quem nunca teve vontade de explodir nos atendimentos eletrônicos, que atire o primeiro telefone!
Mas a dificuldade de resolver o problema não pode ser uma razão para que o consumidor desista de exercer seu direito. A Justiça tem garantido a muitos consumidores o direito ao ressarcimento pelos prejuízos suportados, a rescisão do contrato nos casos em que não houve anuência ou entendimento por parte do consumidor e os danos morais pelas várias tentativas frustradas de solução que resultaram em perda de tempo, esgotamento emocional do consumidor. É importante anotar os protocolos, os horários e se possível atendentes.
A falta de preparo e de respeito das telefonias só vão mudar se o consumidor reagir.